La Jornada, 5 de marzo de 1994
La Paz, Baja California Sur.
Miguel:
Tu mamá me entregó tu carta junto con la foto donde sales con tu perro. Aprovecho que tu mamá va de regreso a tu tierra para escribirte estas líneas apresuradas que, tal vez, no alcances a entender todavía. Sin embargo, estoy seguro que algún día, como en el que escribí lo que aquí te pongo, entenderás que es posible que existen hombres y mujeres como nosotros, sin rostro y sin nombre, que lo dejan todo. Hasta la vida misma, para que otros (niños como tú y que no son como tú) puedan levantarse cada mañana sin palabras que callar y sin máscaras para enfrentar al mundo. Cuando ese día llegue, nosotros, los sin rostro y sin nombre, podremos descansar, al fin, bajo tierra. . . bien muertos, eso sí, pero contentos.
Nuestra profesión: la esperanza.
Ya casi se muere el día, oscuro cuando se viste de noche y viene a nacer el otro día, primero con su negro velo y luego con el gris o el azul, según se le antoje al sol alumbrar o no, polvo y lodo en nuestro camino. Ya casi se muere el día en los brazos nocturnos de los grillos y entonces viene esa idea de escribirte para decirte algo que viene de eso de "profesionales de la violencia" que tanto nos han achacado.
Y resulta que sí, que somos profesionales. Pero nuestra profesión es la esperanza. Nosotros decidimos un buen día hacernos soldados para que un día no sean necesarios los soldados. Es decir, escogimos una profesión suicida porque es una profesión cuyo objetivo es desaparecer: soldados que son soldados para que un día ya nadie tenga que ser soldado. Claro ¿no? Y entonces resulta que estos soldados que quieren dejar de serlo, nosotros, tenemos algo que los libros y discursos llaman "patriotismo". Porque eso que llamamos patria no es una idea que vaga entre letras y libros, sino el gran cuerpo de carne y hueso, de dolor y sufrimiento, de pena, de esperanza en que todo cambie, al fin, un buen día. Y la patria que queremos habrá de nacer también de nuestros errores y tropiezos. De nuestros despojos y rotos cuerpos habrá de levantarse un mundo nuevo. ¿Lo veremos? ¿Importa si lo veremos? Creo yo que no importa tanto como el saber a ciencia cierta que nacerá y que en largo y doloroso parto de la historia algo y todo pusimos: vida, cuerpo y alma. Amor y dolor, que no sólo riman, sino que se hermanan y juntos marchan. Por esto somos soldados que quieren dejar de ser soldados. Pero resulta que, para que ya no sean necesarios los soldados, hay que hacerse soldado y recetar una cantidad discreta de plomo, plomo caliente escribiendo libertad y justicia para todos, no para uno o para unos cuantos, sino para todos, todos, los muertos de antes y de mañana, los vivos de hoy y de siempre, los de todos que llamamos pueblo y patria, los sin nada, los perdedores de siempre antes de mañana, los sin nombre, los sin rostro.
Y ser un soldado que quiere que ya no sean necesarios los soldados es muy simple, basta responder con firmeza al pedacito de esperanza que en cada uno de nosotros depositan los más, los que nada tienen, los que todo tendrán. Por ellos y por los que han ido quedando en el camino, por una u otra razón, injustas todas. Por ellos tratar de veras de cambiar y ser mejores cada día, cada tarde, cada noche de lluvia y grillos. Acumular odio y amor con paciencia. Cultivar el fiero árbol del odio al opresor con el amor que combate y libera. Cultivar el poderoso árbol del amor que es viento que limpia y sana, no el amor pequeño y egoísta, el grande sí, el que mejora y engrandece. Cultivar entre nosotros el árbol del odio y el amor, el árbol del deber. Y en este cultivo poner la vida toda, cuerpo y alma, aliento y esperanza. Crecer pues, crecer y crecerse paso a paso, escalón por escalón. Y en ese sube y baja de rojas estrellas no temer, no temer sino al rendirse, el sentarse en una silla a descansar mientras otros siguen, a tomar aliento mientras otros luchan, a dormir mientras otros velan.
Abandona, si lo tienes, el amor por la muerte y la fascinación por el martirio. El revolucionario ama la vida sin temer la muerte, y busca que la vida sea digna para todos, y si para esto debe pagar con su muerte lo hará sin dramas ni titubeos.
Recibe mi mejor abrazo y este tierno dolor que siempre será esperanza.
Salud Miguel.
Desde las montañas del sureste mexicano
Subcomandante insurgente Marcos.
PD. Acá nosotros vivíamos peor que los perros. Tuvimos que escoger: vivir como animales o morir como hombres dignos. La dignidad, Miguel, es lo único que no se debe perder nunca... nunca.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Ética e política - Frei Betto
Adital
A "ética" neoliberal se reduz às virtudes privadas dos indivíduos. Ignora a visão de institucionalidade ética. Assim, reforça a atitude paralisante do moralismo, que reduz a ética a uma ilusória perfeição individual. Ora, se a sociedade é estruturada, a ética é imprescindível para configurarmos o mundo histórico. Portanto, a ética exige uma teoria política normativa das instituições que regem a sociedade. Como acentua Marilena Chauí, não basta falar em ética na política. A crítica às instituições geradoras de injustiças e negadoras de direitos exige uma ética da política. Criar espaços de criação de novos direitos. As instituições devem garantir a toda a sociedade a justiça distributiva - a partilha dos bens a que todos têm direito -, e a justiça participativa, a presença de todos - democracia - no poder que decide os rumos da sociedade.
O grande desafio ético hoje é como criar instituições capazes de assegurar direitos universais. Isso supõe uma ruptura com a atual visão pós-moderna, neoliberal, de fragmentação do mundo e exacerbação egolátrica, individualista. Ainda que o ser humano tenha defeito de fabricação, o que o Gênesis chama de "pecado original", há que se criar uma institucionalidade político-social capaz de assegurar direitos e impedir ameaças à liberdade e à natureza. Isso implica suscitar uma nova cultura inibidora dessas ameaças, assim como ocorre em relação ao incesto, outrora praticado no Egito, sem faltar os exemplos bíblicos.
De onde tirar os valores éticos universalmente aceitos? Como levar as pessoas a se perguntarem por critérios e valores? Hans Küng sugere que uma base ética mínima deve ser buscada nas grandes tradições religiosas. Seria o modo de passarmos das éticas regionais a uma ética planetária. Mas como aplicá-la ao terreno político? Mudar primeiro a sociedade ou as pessoas? O ovo ou a galinha?
Inútil dar um passo atrás e fixar-se na utopia do controle do Estado como precondição para transformar a sociedade. É preciso, antes, transformar a sociedade através de conquistas dos movimentos sociais, e de gestos e símbolos que acentuem as raízes antipopulares do modelo neoliberal. Combinar as contradições de práticas cotidianas (empobrecimento progressivo da classe média, desemprego, disseminação das drogas, degradação do meio ambiente, preconceitos e discriminações) com grandes estratégias políticas.
É concessão à lógica burguesa admitir que o Estado seja o único lugar onde reside o poder. Este se alarga pela sociedade civil, os movimentos populares, as ONGs, a esfera da arte e da cultura, que incutem novos modos de pensar, de sentir e de agir, e modificam valores e representações ideológicas, inclusive religiosas.
"Não queremos conquistar o mundo, mas torná-lo novo", proclamam os zapatistas. Hoje, a luta não é de uma classe contra a outra, mas de toda a sociedade contra um modelo perverso que faz da acumulação da riqueza a única razão de viver. A luta é da humanização contra a desumanização, da solidariedade contra a alienação, da vida contra a morte.
A crise da esquerda não resulta apenas da queda do Muro de Berlim. É também teórica e prática. Teórica, de quem enfrenta o desafio de um socialismo sem stalinismo, dogmatismo, sacralização de líderes e de estruturas políticas. E prática, de quem sabe que não há saída sem retomar o trabalho de base, reinventar a estrutura sindical, reativar o movimento estudantil, incluir em sua pauta as questões indígenas, étnicas, sexuais, feministas e ecológicas.
Neste mundo desesperançado, apenas a imaginação e a criatividade da esquerda são capazes de livrar a juventude da inércia, a classe média do desalento, os excluídos do sofrido conformismo. Isso requer uma ideologia que resgate a ética humanista do socialismo e abandone toda interpretação escolástica da realidade. Sobretudo toda atitude que, em nome do combate à burguesia, faz a esquerda agir mimeticamente como burguesa, ao incensar vaidades, apegar-se a funções de poder, sonegar informações sobre recursos financeiros, reforçar a antropofagia de grupos e tendências que se satisfazem em morder uns aos outros.
O pólo de referência das esquerdas, em torno do qual precisam se unir, é somente um: os direitos dos pobres.
[Autor, em parceria com L. F. Veríssimo e outros, de "O desafio ético" (Garamond), entre outros livros.
Copyright 2009 - FREI BETTO - É proibida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização. Contato - MHPAL - Agência Literária (mhpal@terra.com.br)]
A "ética" neoliberal se reduz às virtudes privadas dos indivíduos. Ignora a visão de institucionalidade ética. Assim, reforça a atitude paralisante do moralismo, que reduz a ética a uma ilusória perfeição individual. Ora, se a sociedade é estruturada, a ética é imprescindível para configurarmos o mundo histórico. Portanto, a ética exige uma teoria política normativa das instituições que regem a sociedade. Como acentua Marilena Chauí, não basta falar em ética na política. A crítica às instituições geradoras de injustiças e negadoras de direitos exige uma ética da política. Criar espaços de criação de novos direitos. As instituições devem garantir a toda a sociedade a justiça distributiva - a partilha dos bens a que todos têm direito -, e a justiça participativa, a presença de todos - democracia - no poder que decide os rumos da sociedade.
O grande desafio ético hoje é como criar instituições capazes de assegurar direitos universais. Isso supõe uma ruptura com a atual visão pós-moderna, neoliberal, de fragmentação do mundo e exacerbação egolátrica, individualista. Ainda que o ser humano tenha defeito de fabricação, o que o Gênesis chama de "pecado original", há que se criar uma institucionalidade político-social capaz de assegurar direitos e impedir ameaças à liberdade e à natureza. Isso implica suscitar uma nova cultura inibidora dessas ameaças, assim como ocorre em relação ao incesto, outrora praticado no Egito, sem faltar os exemplos bíblicos.
De onde tirar os valores éticos universalmente aceitos? Como levar as pessoas a se perguntarem por critérios e valores? Hans Küng sugere que uma base ética mínima deve ser buscada nas grandes tradições religiosas. Seria o modo de passarmos das éticas regionais a uma ética planetária. Mas como aplicá-la ao terreno político? Mudar primeiro a sociedade ou as pessoas? O ovo ou a galinha?
Inútil dar um passo atrás e fixar-se na utopia do controle do Estado como precondição para transformar a sociedade. É preciso, antes, transformar a sociedade através de conquistas dos movimentos sociais, e de gestos e símbolos que acentuem as raízes antipopulares do modelo neoliberal. Combinar as contradições de práticas cotidianas (empobrecimento progressivo da classe média, desemprego, disseminação das drogas, degradação do meio ambiente, preconceitos e discriminações) com grandes estratégias políticas.
É concessão à lógica burguesa admitir que o Estado seja o único lugar onde reside o poder. Este se alarga pela sociedade civil, os movimentos populares, as ONGs, a esfera da arte e da cultura, que incutem novos modos de pensar, de sentir e de agir, e modificam valores e representações ideológicas, inclusive religiosas.
"Não queremos conquistar o mundo, mas torná-lo novo", proclamam os zapatistas. Hoje, a luta não é de uma classe contra a outra, mas de toda a sociedade contra um modelo perverso que faz da acumulação da riqueza a única razão de viver. A luta é da humanização contra a desumanização, da solidariedade contra a alienação, da vida contra a morte.
A crise da esquerda não resulta apenas da queda do Muro de Berlim. É também teórica e prática. Teórica, de quem enfrenta o desafio de um socialismo sem stalinismo, dogmatismo, sacralização de líderes e de estruturas políticas. E prática, de quem sabe que não há saída sem retomar o trabalho de base, reinventar a estrutura sindical, reativar o movimento estudantil, incluir em sua pauta as questões indígenas, étnicas, sexuais, feministas e ecológicas.
Neste mundo desesperançado, apenas a imaginação e a criatividade da esquerda são capazes de livrar a juventude da inércia, a classe média do desalento, os excluídos do sofrido conformismo. Isso requer uma ideologia que resgate a ética humanista do socialismo e abandone toda interpretação escolástica da realidade. Sobretudo toda atitude que, em nome do combate à burguesia, faz a esquerda agir mimeticamente como burguesa, ao incensar vaidades, apegar-se a funções de poder, sonegar informações sobre recursos financeiros, reforçar a antropofagia de grupos e tendências que se satisfazem em morder uns aos outros.
O pólo de referência das esquerdas, em torno do qual precisam se unir, é somente um: os direitos dos pobres.
[Autor, em parceria com L. F. Veríssimo e outros, de "O desafio ético" (Garamond), entre outros livros.
Copyright 2009 - FREI BETTO - É proibida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização. Contato - MHPAL - Agência Literária (mhpal@terra.com.br)]
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
¿A quién le interesa provocar al EZLN? - Jaime Martínez Veloz
Viernes 18 de septiembre. 15.45 horas del Pacífico. Suena el teléfono de la casa.
–¿Quién habla?
–Soy tu sobrino, el que vive en el otro lado. Ya te tengo los tambos de efedrina, los kilos de cocaína y los cuernos de chivo para Marcos.
Frunzo el ceño: Y este güey, ¿quién es?, me pregunto.
El bandido vuelve a repetir para que quede grabado con todas sus letras.
–Tengo los tambos de efedrina, los kilos de cocaína y los cuernos de chivo para Marcos, te los voy a llevar a tu dirección– y la dice de corrido y cuelga. Era evidente que leía un "guión" previamente preparado.
No hay duda: no es equivocación ni broma de mal gusto, no buscaba dejar el mensaje en otro lado, la dirección es la mía, no hay vuelta de hoja. De un momento a otro te ves de nuevo en medio de una provocación burda y asquerosa.
El coraje y la indignación no me nublan la mente. Escribo tres cartas con un viejo amigo mío de la Comisión de Concordia y Pacificación (Cocopa): una para el gobernador de Chiapas, otra para el de Baja California, y otra para Los Pinos. Preciso los detalles: hora, lugar y teléfono con la esperanza de que se investigue. Mando copia de esta carta a mis familiares por cualquier cosa que pueda suceder.
Luis Felipe Bravo Mena, secretario del Ejecutivo y miembro de la Cocopa original, me manda decir qué dependencia llevará a cabo la investigación. Conoce a fondo el tema zapatista y enfrentó junto con todos los integrantes de la Cocopa el burdo montaje de Ernesto Zedillo contra la comandancia zapatista el 9 de febrero de 1995.
Reviso con detenimiento cada palabra, la actitud del cobarde personero que llamó; reviso antecedentes en Internet sobre extorsiones y amenazas telefónicas, pero, salvo el dato del "sobrino del otro lado", no encuentro similitudes.
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/09/25/index.php?section=opinion&article=023a2pol
–¿Quién habla?
–Soy tu sobrino, el que vive en el otro lado. Ya te tengo los tambos de efedrina, los kilos de cocaína y los cuernos de chivo para Marcos.
Frunzo el ceño: Y este güey, ¿quién es?, me pregunto.
El bandido vuelve a repetir para que quede grabado con todas sus letras.
–Tengo los tambos de efedrina, los kilos de cocaína y los cuernos de chivo para Marcos, te los voy a llevar a tu dirección– y la dice de corrido y cuelga. Era evidente que leía un "guión" previamente preparado.
No hay duda: no es equivocación ni broma de mal gusto, no buscaba dejar el mensaje en otro lado, la dirección es la mía, no hay vuelta de hoja. De un momento a otro te ves de nuevo en medio de una provocación burda y asquerosa.
El coraje y la indignación no me nublan la mente. Escribo tres cartas con un viejo amigo mío de la Comisión de Concordia y Pacificación (Cocopa): una para el gobernador de Chiapas, otra para el de Baja California, y otra para Los Pinos. Preciso los detalles: hora, lugar y teléfono con la esperanza de que se investigue. Mando copia de esta carta a mis familiares por cualquier cosa que pueda suceder.
Luis Felipe Bravo Mena, secretario del Ejecutivo y miembro de la Cocopa original, me manda decir qué dependencia llevará a cabo la investigación. Conoce a fondo el tema zapatista y enfrentó junto con todos los integrantes de la Cocopa el burdo montaje de Ernesto Zedillo contra la comandancia zapatista el 9 de febrero de 1995.
Reviso con detenimiento cada palabra, la actitud del cobarde personero que llamó; reviso antecedentes en Internet sobre extorsiones y amenazas telefónicas, pero, salvo el dato del "sobrino del otro lado", no encuentro similitudes.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/09/25/index.php?section=opinion&article=023a2pol
terça-feira, 22 de setembro de 2009
El México de Noam Chomsky - Luis Hernández Navarro
Noam Chomsky es un intelectual querido y respetado en una parte muy importante de los movimientos populares y del mundo de la cultura en México. El aprecio que se le tiene va más allá del conocimiento de su obra. Su reputación de pensador riguroso camina de la mano de su notoriedad como un hombre éticamente congruente.
Su pensamiento se ha divulgado en tierra mexicana, en mucho por conducto de sus artículos de opinión y de las entrevistas publicadas en La Jornada. El primero, "El sistema de los 500 años y el nuevo orden mundial", apareció en 1991. Diversas ediciones de sus libros, varias provenientes de España, se venden en México. Usualmente se trata de volúmenes caros, no accesibles a la mayoría de los lectores. Parte de esos materiales, así como traducciones de sus ensayos aparecidos en Z Magazine, circulan entre estudiantes en fotocopias.
En Internet pueden encontrarse muchas de las entrevistas que se le han hecho en revistas de varios países. El periódico digital Rebelión tiene 161 archivos en español con escritos de y sobre el intelectual. La biblioteca virtual Noam Chomsky posee un índice con 100 materiales suyos.
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/09/22/index.php?section=opinion&article=023a1pol
Su pensamiento se ha divulgado en tierra mexicana, en mucho por conducto de sus artículos de opinión y de las entrevistas publicadas en La Jornada. El primero, "El sistema de los 500 años y el nuevo orden mundial", apareció en 1991. Diversas ediciones de sus libros, varias provenientes de España, se venden en México. Usualmente se trata de volúmenes caros, no accesibles a la mayoría de los lectores. Parte de esos materiales, así como traducciones de sus ensayos aparecidos en Z Magazine, circulan entre estudiantes en fotocopias.
En Internet pueden encontrarse muchas de las entrevistas que se le han hecho en revistas de varios países. El periódico digital Rebelión tiene 161 archivos en español con escritos de y sobre el intelectual. La biblioteca virtual Noam Chomsky posee un índice con 100 materiales suyos.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/09/22/index.php?section=opinion&article=023a1pol
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
. América Latina es el lugar más estimulante del mundo: Chomsky
La esperanza del cambio anunciada por Barack Obama es sólo una ilusión, considera el escritor
David Brooks, Hermann Bellinghausen y Luis Hernández
América Latina es hoy el lugar más estimulante del mundo, dice Noam Chomsky. Hay aquí una resistencia real al imperio; no existen muchas regiones de las que pueda afirmarse lo mismo.
Entrevistado por La Jornada, uno de los intelectuales disidentes más relevantes de nuestros tiempos señala que la esperanza en el cambio anunciada por Barack Obama es una ilusión, ya que son las instituciones y no los individuos los que determinan el rumbo de la política. A lo sumo, lo que el mandatario representa es un giro desde la extrema derecha al centro de la política tradicional estadunidense.
Presente en México para celebrar los 25 años de La Jornada, el autor de más cien libros, el lingüista, crítico antimperialista, analista del papel que desempeñan los medios de comunicación en la "manufactura" del consenso, explica cómo la guerra a las drogas se inició en Estados Unidos como parte de una ofensiva conservadora contra la revolución cultural y la oposición a la invasión de Vietnam.
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/09/21/index.php?section=politica&article=003n1pol
David Brooks, Hermann Bellinghausen y Luis Hernández
América Latina es hoy el lugar más estimulante del mundo, dice Noam Chomsky. Hay aquí una resistencia real al imperio; no existen muchas regiones de las que pueda afirmarse lo mismo.
Entrevistado por La Jornada, uno de los intelectuales disidentes más relevantes de nuestros tiempos señala que la esperanza en el cambio anunciada por Barack Obama es una ilusión, ya que son las instituciones y no los individuos los que determinan el rumbo de la política. A lo sumo, lo que el mandatario representa es un giro desde la extrema derecha al centro de la política tradicional estadunidense.
Presente en México para celebrar los 25 años de La Jornada, el autor de más cien libros, el lingüista, crítico antimperialista, analista del papel que desempeñan los medios de comunicación en la "manufactura" del consenso, explica cómo la guerra a las drogas se inició en Estados Unidos como parte de una ofensiva conservadora contra la revolución cultural y la oposición a la invasión de Vietnam.
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sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Noam Chomsky en México - Luis Javier Garrido
La presencia de Noam Chomsky en un México en crisis y en resistencia tiene una especial significación en la vida intelectual y política del país.
1. El México que va a encontrar Noam Chomsky, quien en este 2009 hace la más importante visita que haya hecho a nuestro país, es un pueblo devastado por las políticas del capitalismo neoliberal impulsado por Washington, que él ha analizado, y que han encontrado en una clase política corrupta que representa a unos cuantos grupos a su dócil instrumento. Chomsky vino a México por vez primera en 1992 a una reunión del Foro por la Emancipación e Identidad de América Latina, y retornó en 2001 a la Universidad de Guadalajara, pero hoy va a encontrar un México muy distinto, que en todos los ámbitos está resistiendo a esas políticas.
2. La visita del que ha sido en los últimos 50 años ilustre profesor de lingüística del Instituto Tecnológico de Massachusetts, se hace en el contexto de la celebración de los 25 años de La Jornada, un diario sin el cual no se podría entender al México en este cuarto de siglo, que constituye un caso excepcional en América Latina y del cual él es colaborador, y lo hace precisamente en un momento en que las políticas del nuevo gobierno de Barack Obama han cambiado en las apariencias, pero siguen siendo tan imperiales como siempre y requieren por sus dobleces de un mejor análisis.
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/09/18/index.php?section=opinion&article=020a1pol
1. El México que va a encontrar Noam Chomsky, quien en este 2009 hace la más importante visita que haya hecho a nuestro país, es un pueblo devastado por las políticas del capitalismo neoliberal impulsado por Washington, que él ha analizado, y que han encontrado en una clase política corrupta que representa a unos cuantos grupos a su dócil instrumento. Chomsky vino a México por vez primera en 1992 a una reunión del Foro por la Emancipación e Identidad de América Latina, y retornó en 2001 a la Universidad de Guadalajara, pero hoy va a encontrar un México muy distinto, que en todos los ámbitos está resistiendo a esas políticas.
2. La visita del que ha sido en los últimos 50 años ilustre profesor de lingüística del Instituto Tecnológico de Massachusetts, se hace en el contexto de la celebración de los 25 años de La Jornada, un diario sin el cual no se podría entender al México en este cuarto de siglo, que constituye un caso excepcional en América Latina y del cual él es colaborador, y lo hace precisamente en un momento en que las políticas del nuevo gobierno de Barack Obama han cambiado en las apariencias, pero siguen siendo tan imperiales como siempre y requieren por sus dobleces de un mejor análisis.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/09/18/index.php?section=opinion&article=020a1pol
Nuevamente, en torno a la autonomía - Gilberto López y Rivas
La autonomía, esto es, regirse uno mismo por sus leyes, es definida como la capacidad de individuos, gobiernos, nacionalidades, pueblos y otras entidades y sujetos de asumir sus intereses y acciones mediante normativas y poderes propios, opuestos en consecuencia a toda dependencia o subordinación heterónoma.
En América Latina, a partir de la imposición de las políticas de trasnacionalización neoliberal y coincidiendo con un resurgimiento de las luchas de los pueblos indígenas por reafirmar sus seculares formas de autogobierno, las autonomías se tornan en procesos de resistencia a esta globalización capitalista, por medio de la defensa, fortalecimiento, recuperación y resignificación de sus identidades étnicas, culturas, instituciones, saberes, sentido de pertenencia, patrimonios, tierras y territorios, todo ello basado en la profundización, restablecimiento, recuperación o readaptación de formas de propiedad comunal, predominio de las decisiones de asamblea, cargos y ta-reas de gobierno como servicio; trabajo colectivo gratuito, solidaridad, ayuda mutua y comunalidad como base de la relación social; festividad también como cohesión sociocultural, concepción del territorio como relación sustentable con la naturaleza y reproducción material y cosmogónica de los pueblos.
Mais:
http://www.jornada.unam.mx/2009/09/18/index.php?section=opinion&article=021a1pol
En América Latina, a partir de la imposición de las políticas de trasnacionalización neoliberal y coincidiendo con un resurgimiento de las luchas de los pueblos indígenas por reafirmar sus seculares formas de autogobierno, las autonomías se tornan en procesos de resistencia a esta globalización capitalista, por medio de la defensa, fortalecimiento, recuperación y resignificación de sus identidades étnicas, culturas, instituciones, saberes, sentido de pertenencia, patrimonios, tierras y territorios, todo ello basado en la profundización, restablecimiento, recuperación o readaptación de formas de propiedad comunal, predominio de las decisiones de asamblea, cargos y ta-reas de gobierno como servicio; trabajo colectivo gratuito, solidaridad, ayuda mutua y comunalidad como base de la relación social; festividad también como cohesión sociocultural, concepción del territorio como relación sustentable con la naturaleza y reproducción material y cosmogónica de los pueblos.
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terça-feira, 15 de setembro de 2009
La Jornada: 25 años - Luis Hernández Navarro
La Jornada cumple 25 años. Contra la corriente, en medio de una gran competencia, se ha consolidado como un periódico de referencia. Y no sólo dentro de México. Diariamente, gracias a Internet, es leído por miles de personas en todo el mundo que no nada más buscan la información de lo que sucede en el país, sino lo que escriben sus corresponsales y varios de sus articulistas.
En un entorno informativo en el que el poder combinado de anunciantes y gobierno(s) tiene gran capacidad de presión sobre los contenidos informativos de la prensa, La Jornada sobrevive como un medio crítico. Uno de sus méritos es su capacidad para descarrilar las campañas mediáticas que desde el poder buscan divulgar relatos homogéneos de los grandes problemas nacionales.
Mais em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/09/15/index.php?section=opinion&article=019a1pol
En un entorno informativo en el que el poder combinado de anunciantes y gobierno(s) tiene gran capacidad de presión sobre los contenidos informativos de la prensa, La Jornada sobrevive como un medio crítico. Uno de sus méritos es su capacidad para descarrilar las campañas mediáticas que desde el poder buscan divulgar relatos homogéneos de los grandes problemas nacionales.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/09/15/index.php?section=opinion&article=019a1pol
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
El fallo de la Corte en el "caso Acteal" - Xochitl Leyva Solano
La controvertida decisión emitida por la Suprema Corte de Justicia de la Nación (SCJN) el pasado 12 de agosto en torno al "caso Acteal" ha generado un acalorado debate que, por ejemplo, se está librando tanto en las comunidades indígenas como en los medios masivos y alternativos de comunicación. Ya varios/as articulistas colaboradores/as de este periódico han señalado que la masacre de Acteal tendría que ser vista (analizada, juzgada) en un contexto de guerra que no acaba y que sigue vivo en formas varias en Chiapas (y no sólo ahí). Por su parte, los sobrevivientes y familiares de las víctimas de la masacre (agrupados en la Organización Sociedad Civil Las Abejas), varias ONG e intelectuales han dado elementos para argumentar que se trata de un crimen de Estado, de un crimen de lesa humanidad por el que sus autores intelectuales deberían ser juzgados y castigados. Para reforzar estas argumentaciones quisiera agregar dos aspectos más: uno relativo a la contrainsurgencia en Chiapas y otro referente a la dimensión mundial de la lucha de la Organización Sociedad Civil Las Abejas.
Mais em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/09/05/index.php?section=opinion&article=019a2pol
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http://www.jornada.unam.mx/2009/09/05/index.php?section=opinion&article=019a2pol
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
La Diversidad Cultural y la Autonomía en México, reciente publicación del antropólogo Héctor Díaz-Polanco
Arturo García Hernández - La Jornada
El levantamiento del Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN) en 1994 puso en el centro de la agenda nacional el tema de la diversidad cultural y la autonomía, así como su relación con el Estado.
Hoy, la discusión está empantanada, porque los tres poderes del Estado la han dado por terminada, con lo cual se relega una demanda esencial no sólo del zapatismo, sino de los pueblos indígenas de México en general.
El antropólogo Héctor Díaz-Polanco, especialista en la materia, hace la observación en entrevista a propósito de la publicación de su libro más reciente, La diversidad cultural y la autonomía en México.
–Además del debate teórico que compendia el libro, ¿cuál es la situación de ése en el ámbito concreto de la política y lo jurídico?
–Tenemos una situación de empantanamiento y difuminación de algo que parecía al alcance de la mano después del levantamiento del EZLN y en la segunda mitad de la década de los años 90.
"Al iniciar el siglo XXI, esto se empieza a difuminar y concluye en su aspecto jurídico y político con las reformas que aprobó el Congreso en 2001, las cuales no satisfacen al sujeto central del proceso: los pueblos indígenas. En ese momento, el señor Fox manda al Congreso la propuesta acordada en San Andrés Larráinzar, elaborada por la Comisión de Concordia y Pacificación (Cocopa); el Congreso ignora los acuerdos y toma su decisión, y el Poder Judicial dice que las modificaciones se ajustan a la ley. Los tres poderes de la Unión se lavan las manos y dan por cerrado el caso."
La reacción es que el EZLN se afianza en sus regiones e inicia “la construcción de autonomías de facto, que llaman juntas de buen gobierno y Caracoles, pero sin adaptarse a un marco jurídico que les queda estrecho.
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/08/03/index.php?section=cultura&article=a09n1cul
El levantamiento del Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN) en 1994 puso en el centro de la agenda nacional el tema de la diversidad cultural y la autonomía, así como su relación con el Estado.
Hoy, la discusión está empantanada, porque los tres poderes del Estado la han dado por terminada, con lo cual se relega una demanda esencial no sólo del zapatismo, sino de los pueblos indígenas de México en general.
El antropólogo Héctor Díaz-Polanco, especialista en la materia, hace la observación en entrevista a propósito de la publicación de su libro más reciente, La diversidad cultural y la autonomía en México.
–Además del debate teórico que compendia el libro, ¿cuál es la situación de ése en el ámbito concreto de la política y lo jurídico?
–Tenemos una situación de empantanamiento y difuminación de algo que parecía al alcance de la mano después del levantamiento del EZLN y en la segunda mitad de la década de los años 90.
"Al iniciar el siglo XXI, esto se empieza a difuminar y concluye en su aspecto jurídico y político con las reformas que aprobó el Congreso en 2001, las cuales no satisfacen al sujeto central del proceso: los pueblos indígenas. En ese momento, el señor Fox manda al Congreso la propuesta acordada en San Andrés Larráinzar, elaborada por la Comisión de Concordia y Pacificación (Cocopa); el Congreso ignora los acuerdos y toma su decisión, y el Poder Judicial dice que las modificaciones se ajustan a la ley. Los tres poderes de la Unión se lavan las manos y dan por cerrado el caso."
La reacción es que el EZLN se afianza en sus regiones e inicia “la construcción de autonomías de facto, que llaman juntas de buen gobierno y Caracoles, pero sin adaptarse a un marco jurídico que les queda estrecho.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/08/03/index.php?section=cultura&article=a09n1cul
sábado, 1 de agosto de 2009
Impunidad, derechos humanos y justicia ética - Marcos Roitman Rosenmann
En el caracol de Morelia y con el aval de las juntas de buen gobierno se desarrolló el primer Encuentro Continental Americano Contra la Impunidad. Su objetivo, poner de relieve aquello que las elites políticas de los años 80 del siglo pasado consensuaron para hacer posibles las transiciones de las dictaduras y el pacto de punto final, consistente en amnistiar las violaciones a los derechos humanos. Esta política sobrevoló las negociaciones a la hora de formalizar la retirada de las fuerzas armadas del poder.
Si era previsible que los golpistas se aferrasen a una política de amnistía para salvaguardar sus intereses y regresar con el uniforme inmaculado a los cuarteles, pocos explican la actitud complaciente de los interlocutores para acceder a sus demandas. Tal vez los implicados estaban de acuerdo en desarrollar una estrategia de perdón y olvido. Atrás debían quedar los detenidos-desaparecidos, los torturados, los secuestrados, los exiliados. Había que soltar lastre y nada mejor que mostrar un espíritu conciliador. Los responsables de imponer gobiernos de facto ya no rendirían cuentas ante la justicia. Los cuerpos de miles de personas, arrebatados a la vida bajo las más cruentas formas de practicar el asesinato político, se transformaban en problema estético, sin repercusiones en la agenda del nuevo orden social. Un pecado del cual sus autores se podían redimir considerando el éxito del modelo económico implantado. En fin, los muertos fueron pocos si consideramos los resultados obtenidos, argumentaron. Sin embargo, para evitar suspicacias habría chivos expiatorios. Los elegidos asumirían la pesada carga de años cometiendo crímenes de lesa humanidad. Así, ninguna de las partes negociadoras se sentiría perjudicada. Emergía un tiempo nuevo, la globalización, y el fin de la guerra fría. Se lavaba la cara a las instituciones militares y su honor quedaba inmaculado. Una sesión de maquillaje facilitaba deshacerse de incómodos subordinados ligados a los centros de tortura y represión. A los generales y altos mandos se les llamaba a retiro, se les reubicaba en embajadas como agregados militares o les buscaban una nueva identidad. Y para los civiles que habían participado en el genocidio como ministros, subsecretarios o funcionarios de confianza se les cubrirían las espaldas con un trato de favor. En síntesis, todos quedaban al margen de posibles acusaciones de violación a los derechos humanos. La ley de punto final tuvo como fin crear un muro de contención evitando la ola de imputaciones que llenarían los juzgados pidiendo justicia. Y, claro, la vergüenza pública de verse en los tribunales era motivo suficiente para cerrar filas obstaculizando cualquier acción de la justicia.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/08/01/index.php?section=opinion&article=020a1mun
Si era previsible que los golpistas se aferrasen a una política de amnistía para salvaguardar sus intereses y regresar con el uniforme inmaculado a los cuarteles, pocos explican la actitud complaciente de los interlocutores para acceder a sus demandas. Tal vez los implicados estaban de acuerdo en desarrollar una estrategia de perdón y olvido. Atrás debían quedar los detenidos-desaparecidos, los torturados, los secuestrados, los exiliados. Había que soltar lastre y nada mejor que mostrar un espíritu conciliador. Los responsables de imponer gobiernos de facto ya no rendirían cuentas ante la justicia. Los cuerpos de miles de personas, arrebatados a la vida bajo las más cruentas formas de practicar el asesinato político, se transformaban en problema estético, sin repercusiones en la agenda del nuevo orden social. Un pecado del cual sus autores se podían redimir considerando el éxito del modelo económico implantado. En fin, los muertos fueron pocos si consideramos los resultados obtenidos, argumentaron. Sin embargo, para evitar suspicacias habría chivos expiatorios. Los elegidos asumirían la pesada carga de años cometiendo crímenes de lesa humanidad. Así, ninguna de las partes negociadoras se sentiría perjudicada. Emergía un tiempo nuevo, la globalización, y el fin de la guerra fría. Se lavaba la cara a las instituciones militares y su honor quedaba inmaculado. Una sesión de maquillaje facilitaba deshacerse de incómodos subordinados ligados a los centros de tortura y represión. A los generales y altos mandos se les llamaba a retiro, se les reubicaba en embajadas como agregados militares o les buscaban una nueva identidad. Y para los civiles que habían participado en el genocidio como ministros, subsecretarios o funcionarios de confianza se les cubrirían las espaldas con un trato de favor. En síntesis, todos quedaban al margen de posibles acusaciones de violación a los derechos humanos. La ley de punto final tuvo como fin crear un muro de contención evitando la ola de imputaciones que llenarían los juzgados pidiendo justicia. Y, claro, la vergüenza pública de verse en los tribunales era motivo suficiente para cerrar filas obstaculizando cualquier acción de la justicia.
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sexta-feira, 31 de julho de 2009
EZLN: primer sexenio de las juntas de buen gobierno - Jaime Martínez Veloz
Después que el gobierno incumplió los acuerdos de San Andrés, los zapatistas debieron replantear su esquema táctico y formularon una propuesta de trabajo que fortaleciera sus estructuras organizativas, permitiera procesar las naturales diferencias, pero sobre todo que pudiera responder a las necesidades de las bases sociales que componen el zapatismo. De esta manera, hace seis años, decidieron conformar las juntas de buen gobierno (JBG), único sitio del territorio mexicano exento de narcos.
El gobierno federal acusó a los zapatistas de pretender fragmentar o "balcanizar" el país y fortaleció el cuerpo militar de elite llamado Grupo Aeromóvil de Fuerzas Especiales (Gafes) para combatir al EZLN. Ahora muchos de esos elementos se han unido a bandas criminales o creado las propias, controlando franjas de territorio mexicano mediante la extorsión, el secuestro y el tráfico de estupefacientes. Paradojas de la vida: el gobierno federal combatió la balcanización, fortaleciendo a los balcanizadores.
Mientras el Estado mexicano se militarizaba, y con sus políticas erráticas y la complicidad de mandos superiores del gobierno se fortalecía el crimen organizado, el EZLN se echó a cuestas la consolidación de formas y procedimientos de carácter político, contexto en el cual nacen las JBG.
La tarea para el EZLN no ha sido fácil ni sencilla: ha tenido que remar a contracorriente, enfrentando políticas de contrainsurgencia, descalificaciones gubernamentales, pero también el olvido y la incomprensión. Los señalamientos que hizo el EZLN a algunos personajes de la izquierda nacional no son casuales, tienen una historia, pero, como dice El Púas Olivares, esa es otra historia.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/07/31/index.php?section=opinion&article=016a1pol
El gobierno federal acusó a los zapatistas de pretender fragmentar o "balcanizar" el país y fortaleció el cuerpo militar de elite llamado Grupo Aeromóvil de Fuerzas Especiales (Gafes) para combatir al EZLN. Ahora muchos de esos elementos se han unido a bandas criminales o creado las propias, controlando franjas de territorio mexicano mediante la extorsión, el secuestro y el tráfico de estupefacientes. Paradojas de la vida: el gobierno federal combatió la balcanización, fortaleciendo a los balcanizadores.
Mientras el Estado mexicano se militarizaba, y con sus políticas erráticas y la complicidad de mandos superiores del gobierno se fortalecía el crimen organizado, el EZLN se echó a cuestas la consolidación de formas y procedimientos de carácter político, contexto en el cual nacen las JBG.
La tarea para el EZLN no ha sido fácil ni sencilla: ha tenido que remar a contracorriente, enfrentando políticas de contrainsurgencia, descalificaciones gubernamentales, pero también el olvido y la incomprensión. Los señalamientos que hizo el EZLN a algunos personajes de la izquierda nacional no son casuales, tienen una historia, pero, como dice El Púas Olivares, esa es otra historia.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/07/31/index.php?section=opinion&article=016a1pol
segunda-feira, 27 de julho de 2009
La Red y el Estado - Gloria Muñoz Ramírez
Los de Abajo
Fueron meses de caminos y acumulación de dolores y resistencias. Meses en los que en precarias condiciones fueron cubriendo y asimilando el recorrido de la otra campaña por el territorio olvidado de México. Con modestos equipos de grabación de audio y video fueron recopilando historias y haciendo compromisos. Jóvenes en su mayoría, provenientes de experiencias autónomas, comunitarias y libertarias, comenzaron a trabajar, aún sin proponérselo, en lo que posteriormente se conformaría como la Red de Medios Libres Abajo y a la Izquierda.
Fue en 2007, durante el paso de la delegación del EZLN por el norte del país, cuando Regeneración Radio y el Frente Popular Francisco Villa Independiente-UNOPII "comenzaron a trabajar la idea de poder construir medios libres que acompañaran los procesos organizativos en el lugar donde se construyeran", a partir de la premisa de que "siempre unos cuantos deciden qué se transmite y cómo, nunca somos los pueblos".
Durante estos dos años el trabajo de la Red se ha definido en dos campos: la elaboración de talleres sobre medios y el trabajo político y organizativo. Han realizado campañas nacionales conjuntas, intercambiado materiales y organizado coberturas.
Ante la abierta criminalización de los movimientos sociales, la Red se propone crear los mecanismos para responder a la represión basándose en la información difundida. “Pensamos –señalan en el documento de invitación– que una lucha se fortalece cuando tiene tanto la capacidad de difundir sus problemáticas y demandas, como la seguridad de que sus compañeros, a pesar de la distancia, van a saber lo que les pasa y buscarán el modo de solidarizarse.”
Desde su inicio la Red de Medios Libres se declaró autónoma y cuestionó "las legislaciones que impiden toda posibilidad a nuestro pueblo de generar sus propios medios". Nada piden al Estado. No necesitan permiso para transmitir, pintar, escribir, imprimir, fotografiar y grafitear. El objetivo es construir autonomía y fortalecer el movimiento social que lucha contra el capitalismo. Para eso y más se reúnen este fin de semana en la ciudad de Oaxaca, en un encuentro al que están convocados los medios libres que "trabajan cotidianamente en la creación de nuevos canales y formas de comunicación independientes a partidos políticos, organizaciones no gubernamentales y asociaciones civiles, que de manera interesada buscan concesiones, permisos y financiamientos".
La Red es clara en su rechazo "al Estado como espacio mediador entre nuestros deseos y necesidades de comunicación". No es la hora de las concesiones, sino del trabajo conjunto y organizado.
losylasdeabajo@yahoo.com.mx
http://www.jornada.unam.mx/2009/07/25/index.php?section=opinion&article=013o1pol
Fueron meses de caminos y acumulación de dolores y resistencias. Meses en los que en precarias condiciones fueron cubriendo y asimilando el recorrido de la otra campaña por el territorio olvidado de México. Con modestos equipos de grabación de audio y video fueron recopilando historias y haciendo compromisos. Jóvenes en su mayoría, provenientes de experiencias autónomas, comunitarias y libertarias, comenzaron a trabajar, aún sin proponérselo, en lo que posteriormente se conformaría como la Red de Medios Libres Abajo y a la Izquierda.
Fue en 2007, durante el paso de la delegación del EZLN por el norte del país, cuando Regeneración Radio y el Frente Popular Francisco Villa Independiente-UNOPII "comenzaron a trabajar la idea de poder construir medios libres que acompañaran los procesos organizativos en el lugar donde se construyeran", a partir de la premisa de que "siempre unos cuantos deciden qué se transmite y cómo, nunca somos los pueblos".
Durante estos dos años el trabajo de la Red se ha definido en dos campos: la elaboración de talleres sobre medios y el trabajo político y organizativo. Han realizado campañas nacionales conjuntas, intercambiado materiales y organizado coberturas.
Ante la abierta criminalización de los movimientos sociales, la Red se propone crear los mecanismos para responder a la represión basándose en la información difundida. “Pensamos –señalan en el documento de invitación– que una lucha se fortalece cuando tiene tanto la capacidad de difundir sus problemáticas y demandas, como la seguridad de que sus compañeros, a pesar de la distancia, van a saber lo que les pasa y buscarán el modo de solidarizarse.”
Desde su inicio la Red de Medios Libres se declaró autónoma y cuestionó "las legislaciones que impiden toda posibilidad a nuestro pueblo de generar sus propios medios". Nada piden al Estado. No necesitan permiso para transmitir, pintar, escribir, imprimir, fotografiar y grafitear. El objetivo es construir autonomía y fortalecer el movimiento social que lucha contra el capitalismo. Para eso y más se reúnen este fin de semana en la ciudad de Oaxaca, en un encuentro al que están convocados los medios libres que "trabajan cotidianamente en la creación de nuevos canales y formas de comunicación independientes a partidos políticos, organizaciones no gubernamentales y asociaciones civiles, que de manera interesada buscan concesiones, permisos y financiamientos".
La Red es clara en su rechazo "al Estado como espacio mediador entre nuestros deseos y necesidades de comunicación". No es la hora de las concesiones, sino del trabajo conjunto y organizado.
losylasdeabajo@yahoo.com.mx
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sexta-feira, 24 de julho de 2009
Homenaje a Samuel Ruiz en la Uia
Cumple 50 años como obispo; le reconocen su labor por los indígenas
Carolina Gómez Mena
Al haber cumplido 50 años como obispo, de los cuales 40 estuvo al frente de la diócesis de San Cristóbal de las Casas, Samuel Ruiz consideró que el total respeto a los derechos de la población indígena en el país aún no es una realidad, pero ha habido avances en la materia, sobre todo a iniciativa de algunos de los propios afectados, los que se han organizado para validar y hacer que se respeten sus garantías.
En el contexto de la realización de un homenaje por su medio siglo de ordenación episcopal y en reconocimiento por los esfuerzos a favor de la población indígena de Chiapas, México y Latinoamérica, efectuado ayer en la Universidad Iberoamericana (Uia), Samuel Ruiz comentó que "hay una reconsideración de que el indígena existe, pues antes había una marginación y ni siquiera era mencionado, ahora es reconocido; pero también hay una situación interesante y es que ellos mismos están defendiendo sus propios derechos".
En el contexto latinoamericano comentó que resta mucho por hacer para que "sus derechos sean plenamente reconocidos, pero hay avance, un movimiento que arrancó en América del Sur en donde en la celebración de los 500 años de la conquista dijeron que no eran objetos sino sujetos de su propia historia, y eso ha tenido una repercusión irreversible y ha habido un aglutinamiento de los indígenas".
En el homenaje en el que participaron como ponentes académicos y sacerdotes, entre ellos Dolores González Saravia, Alicia Puente Lutherot, Clodomiro Siller y Jesús García, se destacó la labor desplegada por Samuel Ruiz al frente de la diócesis de San Cristóbal en busca de la "justicia y la dignidad" de los pueblos originarios y que desarrolló una pastoral no centrada en el culto sino en las necesidades de las personas.
Samuel Ruiz agradeció el reconocimiento a su labor e insistió en que todo le fue enseñado por los indígenas. Por la tarde recibió en la Uia, en el contexto del 53 Congreso Internacional de Americanistas, un reconocimiento, junto a otras destacadas personalidades.
Carolina Gómez Mena
Al haber cumplido 50 años como obispo, de los cuales 40 estuvo al frente de la diócesis de San Cristóbal de las Casas, Samuel Ruiz consideró que el total respeto a los derechos de la población indígena en el país aún no es una realidad, pero ha habido avances en la materia, sobre todo a iniciativa de algunos de los propios afectados, los que se han organizado para validar y hacer que se respeten sus garantías.
En el contexto de la realización de un homenaje por su medio siglo de ordenación episcopal y en reconocimiento por los esfuerzos a favor de la población indígena de Chiapas, México y Latinoamérica, efectuado ayer en la Universidad Iberoamericana (Uia), Samuel Ruiz comentó que "hay una reconsideración de que el indígena existe, pues antes había una marginación y ni siquiera era mencionado, ahora es reconocido; pero también hay una situación interesante y es que ellos mismos están defendiendo sus propios derechos".
En el contexto latinoamericano comentó que resta mucho por hacer para que "sus derechos sean plenamente reconocidos, pero hay avance, un movimiento que arrancó en América del Sur en donde en la celebración de los 500 años de la conquista dijeron que no eran objetos sino sujetos de su propia historia, y eso ha tenido una repercusión irreversible y ha habido un aglutinamiento de los indígenas".
En el homenaje en el que participaron como ponentes académicos y sacerdotes, entre ellos Dolores González Saravia, Alicia Puente Lutherot, Clodomiro Siller y Jesús García, se destacó la labor desplegada por Samuel Ruiz al frente de la diócesis de San Cristóbal en busca de la "justicia y la dignidad" de los pueblos originarios y que desarrolló una pastoral no centrada en el culto sino en las necesidades de las personas.
Samuel Ruiz agradeció el reconocimiento a su labor e insistió en que todo le fue enseñado por los indígenas. Por la tarde recibió en la Uia, en el contexto del 53 Congreso Internacional de Americanistas, un reconocimiento, junto a otras destacadas personalidades.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
La lucha por la democracia - Gustavo Esteva
Apesar de todas sus deficiencias, las elecciones expresaron con claridad el rechazo radical a las clases políticas y el creciente desprecio ciudadano por los partidos. Perdieron todos ellos, aunque alguno se pretenda triunfador.
Terminada esa distracción, es tiempo ya de ocuparse de la democracia.
Una de las áreas que hace falta explorar es la profunda mutación política que se ha producido en un número creciente de personas y grupos. Si bien esto se observa sobre todo en áreas campesinas, particularmente las indígenas, también aparece en los barrios urbanos. Es el paso de la lucha por la tierra a la defensa del territorio.
El despojo sistemático, durante la Colonia y el México independiente, concentró el esfuerzo de indígenas y campesinos en la lucha por la tierra. No termina aún. Tratan de obtenerla quienes se llaman aún, con expresión extraña, campesinos sin tierra. A pesar de la campaña sistemática para deshacerse de la población rural, existen actualmente en el país más campesinos que nunca. Su proporción en el conjunto de la población se ha invertido. Eran más de dos terceras partes del total hace 50 años; hoy son menos de la tercera parte. Pero siguen siendo muchos millones y una parte de ellos sigue peleando por un pedazo de tierra.
La misma lucha aparece en las ciudades. Se trajo a ellas la tradición rural de la invasión, la ocupación ilegal, la conquista progresiva de un espacio. La "regularización" de la tenencia del predio requiere habitualmente tantos años como la construcción misma de la casa. Es una lucha que aún no termina, tanto por los que siguen requiriendo un espacio propio como por los que esperan todavía la "regularización" del que ocupan.
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/07/16/index.php?section=opinion&article=018a2pol
Terminada esa distracción, es tiempo ya de ocuparse de la democracia.
Una de las áreas que hace falta explorar es la profunda mutación política que se ha producido en un número creciente de personas y grupos. Si bien esto se observa sobre todo en áreas campesinas, particularmente las indígenas, también aparece en los barrios urbanos. Es el paso de la lucha por la tierra a la defensa del territorio.
El despojo sistemático, durante la Colonia y el México independiente, concentró el esfuerzo de indígenas y campesinos en la lucha por la tierra. No termina aún. Tratan de obtenerla quienes se llaman aún, con expresión extraña, campesinos sin tierra. A pesar de la campaña sistemática para deshacerse de la población rural, existen actualmente en el país más campesinos que nunca. Su proporción en el conjunto de la población se ha invertido. Eran más de dos terceras partes del total hace 50 años; hoy son menos de la tercera parte. Pero siguen siendo muchos millones y una parte de ellos sigue peleando por un pedazo de tierra.
La misma lucha aparece en las ciudades. Se trajo a ellas la tradición rural de la invasión, la ocupación ilegal, la conquista progresiva de un espacio. La "regularización" de la tenencia del predio requiere habitualmente tantos años como la construcción misma de la casa. Es una lucha que aún no termina, tanto por los que siguen requiriendo un espacio propio como por los que esperan todavía la "regularización" del que ocupan.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/07/16/index.php?section=opinion&article=018a2pol
sexta-feira, 10 de julho de 2009
El indigenismo siempre será política de Estado -Gilberto López y Rivas
Una de las conquistas del movimiento indígena, encabezado por el Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN) y el Congreso Nacional Indígena (CNI), ha sido identificar en el debate nacional la naturaleza paternalista, autoritaria y enajenante del indigenismo del Estado mexicano.
Antagónico a los autogobiernos de pueblos y comunidades, el indigenismo se desarrolla a partir de contradictorias y complementarias perspectivas desde los aparatos estatales y grupos dominantes nacionales y regionales que –de acuerdo a necesidades y coyunturas económicas y políticas– afirman un integracionismo asimilacionista de las entidades étnicas diferenciadas de la nacionalidad mayoritaria "mexicana", o establecen un diferencialismo segregacionista que las mantiene en sus "regiones de refugio", siendo ambas políticas, en esencia, negadoras de las culturas indígenas y causantes del clientelismo y el corporativismo impuestos durante el régimen priísta.
La constatación de esta tesis en el movimiento indígena y el incumplimiento por los tres poderes de la Unión de los acuerdos de San Andrés provocan una ruptura con el Estado mexicano que da cauce a procesos autonómicos de profundidad histórica, como los municipios rebeldes-juntas de buen gobierno zapatistas, y experiencias muy diversas en Oaxaca, Guerrero, Michoacán, Jalisco, Chihuahua, entre otras entidades.
Por ello, no es sorpresa que desde hace más de un mes, indígenas nahuas, mixtecos, tlapanecos y amuzgos de la Coordinadora Estatal Indígena del Alto Balsas y la Convención Estatal Indígena y Afroamericana de Guerrero estén denunciando ante la Comisión Nacional para el Desarrollo de los Pueblos Indígenas (CDI) –continuación panista del Instituto Nacional Indigenista (INI)– el nombramiento unilateral de Gonzalo Solís Cervantes como delegado estatal.
http://www.jornada.unam.mx/2009/07/10/index.php?section=opinion&article=018a2pol
Antagónico a los autogobiernos de pueblos y comunidades, el indigenismo se desarrolla a partir de contradictorias y complementarias perspectivas desde los aparatos estatales y grupos dominantes nacionales y regionales que –de acuerdo a necesidades y coyunturas económicas y políticas– afirman un integracionismo asimilacionista de las entidades étnicas diferenciadas de la nacionalidad mayoritaria "mexicana", o establecen un diferencialismo segregacionista que las mantiene en sus "regiones de refugio", siendo ambas políticas, en esencia, negadoras de las culturas indígenas y causantes del clientelismo y el corporativismo impuestos durante el régimen priísta.
La constatación de esta tesis en el movimiento indígena y el incumplimiento por los tres poderes de la Unión de los acuerdos de San Andrés provocan una ruptura con el Estado mexicano que da cauce a procesos autonómicos de profundidad histórica, como los municipios rebeldes-juntas de buen gobierno zapatistas, y experiencias muy diversas en Oaxaca, Guerrero, Michoacán, Jalisco, Chihuahua, entre otras entidades.
Por ello, no es sorpresa que desde hace más de un mes, indígenas nahuas, mixtecos, tlapanecos y amuzgos de la Coordinadora Estatal Indígena del Alto Balsas y la Convención Estatal Indígena y Afroamericana de Guerrero estén denunciando ante la Comisión Nacional para el Desarrollo de los Pueblos Indígenas (CDI) –continuación panista del Instituto Nacional Indigenista (INI)– el nombramiento unilateral de Gonzalo Solís Cervantes como delegado estatal.
http://www.jornada.unam.mx/2009/07/10/index.php?section=opinion&article=018a2pol
Autonomías indígenas en México - Carlos Montemayor
Las políticas de la Colonia y del México actual sobre los pueblos indígenas han sido no un conjunto ordenado y etiquetado de planes y programas para beneficiar a los pueblos, sino parte de un proceso político y social conflictivo a lo largo de cinco siglos. Este proceso ha tenido como eje recurrente el cuestionamiento de la condición política de los pueblos indígenas y de sus derechos agrarios. Cinco siglos no han logrado destruir totalmente los fundamentos de la vida colectiva indígena. El levantamiento armado ha sido a menudo la respuesta a los reiterados intentos de desaparecer los valores de sus comunidades. La propiedad comunal de la tierra aparece como más compleja e importante que la individual: se trata de un ordenamiento cultural en que el trabajo, la economía y la integración política de los individuos y las familias se asumen como un sistema de valores también colectivo.
El surgimiento del Ejército Zapatista de Liberación Nacional propició, entre otras cosas, el debate sobre ciertas cuestiones fundamentales en torno a los derechos de los pueblos indígenas: el reconocimiento de los pueblos indios como sujetos de derecho público y no como entidades de interés público, el reconocimiento de territorios y gobiernos autónomos indígenas, así como la recomposición de los municipios de acuerdo con los pueblos indios que los habiten.
Gran parte de la vida de las comunidades indígenas desde hace siglos se desenvuelve por una toma de decisiones autónomas. Los ámbitos de estas decisiones son muy vastos. Un ejemplo básico es el ordenamiento laboral solidario, no remunerado, conocido como "fajina", "tequio" o "trabajo comunitario". Una institución social como ésta ha sido esencial para la subsistencia de numerosas comunidades incapaces de contratar mano de obra.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/07/10/index.php?section=opinion&article=017a1pol
El surgimiento del Ejército Zapatista de Liberación Nacional propició, entre otras cosas, el debate sobre ciertas cuestiones fundamentales en torno a los derechos de los pueblos indígenas: el reconocimiento de los pueblos indios como sujetos de derecho público y no como entidades de interés público, el reconocimiento de territorios y gobiernos autónomos indígenas, así como la recomposición de los municipios de acuerdo con los pueblos indios que los habiten.
Gran parte de la vida de las comunidades indígenas desde hace siglos se desenvuelve por una toma de decisiones autónomas. Los ámbitos de estas decisiones son muy vastos. Un ejemplo básico es el ordenamiento laboral solidario, no remunerado, conocido como "fajina", "tequio" o "trabajo comunitario". Una institución social como ésta ha sido esencial para la subsistencia de numerosas comunidades incapaces de contratar mano de obra.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/07/10/index.php?section=opinion&article=017a1pol
Los mapas del alma no tienen fronteras
"El sentido comunitario de la vida es la expresión más entrañable del sentido común"
Eduardo Galeano
Permítanme agradecer esta ofrenda que estoy recibiendo, que para mí es un símbolo de la tercera orilla del río. En esa tercera orilla, nacida del encuentro de las otras dos, florecen y se multiplican, juntas, nuestras mejores energías, que nos salvan del rencor, la mezquindad, la envidia y otros venenos que abundan en el mercado.
Aquí estamos, pues, en la tercera orilla del río, argentinos y uruguayos, uruguayos y argentinos, rindiendo homenaje a nuestra vida compartida, y por lo tanto estamos celebrando el sentido comunitario de la vida, que es la expresión más entrañable del sentido común.
http://www.jornada.unam.mx/2009/07/10/index.php?section=cultura&article=a44n1cul
Eduardo Galeano
Permítanme agradecer esta ofrenda que estoy recibiendo, que para mí es un símbolo de la tercera orilla del río. En esa tercera orilla, nacida del encuentro de las otras dos, florecen y se multiplican, juntas, nuestras mejores energías, que nos salvan del rencor, la mezquindad, la envidia y otros venenos que abundan en el mercado.
Aquí estamos, pues, en la tercera orilla del río, argentinos y uruguayos, uruguayos y argentinos, rindiendo homenaje a nuestra vida compartida, y por lo tanto estamos celebrando el sentido comunitario de la vida, que es la expresión más entrañable del sentido común.
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terça-feira, 7 de julho de 2009
Elecciones 2009: ¿antipolítica? - Magdalena Gómez
En el contexto del debate y análisis que suscitó la corriente del voto nulo se utilizó la expresión "antipolítica" para calificar las críticas al funcionamiento real de todos los partidos. A primera vista me pareció cuestionable el reduccionismo presente en la descalificación, el cual se lleva al extremo de ubicarlo como "antidemocracia representativa". El asunto toma dimensiones preocupantes cuando leo a otro analista opuesto al chavismo en Venezuela, quien establece paralelismos entre los críticos a las prácticas de la democracia que implica a las elecciones y aquellos que postulan el complemento de la democracia participativa que entrañan los plebiscitos y referendos, y se concluye llamando a todo ello "antipolítica".
En primer lugar, no aceptar que la democracia representativa se convierta en continente y contenido de la democracia plena no convierte a nadie en enemigo de la democracia ni le causa propensión al autoritarismo. En la ya lejana mesa de San Andrés Larráinzar, en Chiapas, se debatió ampliamente sobre la necesidad de buscar la coexistencia de la democracia representativa con la participativa o directa o comunitaria. Hubo quienes pensaban que "el voto a mano alzada", como llamaban a las asambleas comunitarias, significaba un retroceso para la democracia, decían, "que tanto trabajo nos ha costado".
El asunto no se agota en el ámbito de las formas propias de organización social y política de los pueblos indígenas, porque es una amplia demanda de la ciudadanía la inclusión, por ejemplo, del plebiscito, referendo e iniciativa popular que gran cantidad de países han establecido.
Continua em: http://www.jornada.unam.mx/2009/07/07/index.php?section=opinion&article=018a1pol
En primer lugar, no aceptar que la democracia representativa se convierta en continente y contenido de la democracia plena no convierte a nadie en enemigo de la democracia ni le causa propensión al autoritarismo. En la ya lejana mesa de San Andrés Larráinzar, en Chiapas, se debatió ampliamente sobre la necesidad de buscar la coexistencia de la democracia representativa con la participativa o directa o comunitaria. Hubo quienes pensaban que "el voto a mano alzada", como llamaban a las asambleas comunitarias, significaba un retroceso para la democracia, decían, "que tanto trabajo nos ha costado".
El asunto no se agota en el ámbito de las formas propias de organización social y política de los pueblos indígenas, porque es una amplia demanda de la ciudadanía la inclusión, por ejemplo, del plebiscito, referendo e iniciativa popular que gran cantidad de países han establecido.
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terça-feira, 30 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Decir no - Luis Villoro
La situación actual del país no puede ser más grave. La llamada "democracia representativa", esto es, la que se supone que se expresa mediante la elección de diputados y senadores, no es una democracia auténtica. No es la que se manifiesta una auténtica voluntad del pueblo. Porque cada ciudadano deposita en una urna su voto y luego se ausenta; deja que otros pocos lo gobiernen y después se va. ¿Es ésta una verdadera democracia? No. El poder se queda en una elite de los partidos, sean de "derecha", de "izquierda" o de "centro", según su espectro político. No es una democracia real. Es lo que podríamos llamar una "partidocracia". Todos los partidos están sujetos, en mayor o menor medida, a la corrupción. Todos están inclinados a no perseguir el bien común, en favor de sus intereses individuales o de grupo. Frente a esta situación, ¿cuál sería la alternativa?
Podríamos pensar en un movimiento de dos momentos. Primer momento: no a la abstención, pero si al rechazo que se expresaría en un voto negativo frente a todas las propuestas de los partidos, sean éstas de izquierda o de derecha. Un voto negativo no es la abstención. No habría que dejar de votar. Esa última sería la expresión de un desinterés frente al sistema democrático mismo. En cambio, en un voto negativo el ciudadano ejerce su derecho a votar, pero lo hace en un repudio claro frente al sistema existente, en favor de la posibilidad de un futuro cambio. Los votos negativos, si fueran en una cantidad amplia, serían el testimonio de que gran parte de los ciudadanos están hartos del sistema de representación actual. Sería también una protesta contra la situación de división entre los que todo tienen y los que de todo carecen.
Un voto negativo sería, sin duda, un golpe radical a la democracia representantiva actual, pero no sería necesariamente un camino hacia una nueva revolución violenta. La alternativa, frente a la actual forma de democracia, sería la posibilidad de abrir un camino hacia otro tipo de democracia y aun, en otros aspectos, opuesta a la supuesta democracia representativa actual.
http://www.jornada.unam.mx/2009/06/26/index.php?section=opinion&article=008a1pol
Podríamos pensar en un movimiento de dos momentos. Primer momento: no a la abstención, pero si al rechazo que se expresaría en un voto negativo frente a todas las propuestas de los partidos, sean éstas de izquierda o de derecha. Un voto negativo no es la abstención. No habría que dejar de votar. Esa última sería la expresión de un desinterés frente al sistema democrático mismo. En cambio, en un voto negativo el ciudadano ejerce su derecho a votar, pero lo hace en un repudio claro frente al sistema existente, en favor de la posibilidad de un futuro cambio. Los votos negativos, si fueran en una cantidad amplia, serían el testimonio de que gran parte de los ciudadanos están hartos del sistema de representación actual. Sería también una protesta contra la situación de división entre los que todo tienen y los que de todo carecen.
Un voto negativo sería, sin duda, un golpe radical a la democracia representantiva actual, pero no sería necesariamente un camino hacia una nueva revolución violenta. La alternativa, frente a la actual forma de democracia, sería la posibilidad de abrir un camino hacia otro tipo de democracia y aun, en otros aspectos, opuesta a la supuesta democracia representativa actual.
http://www.jornada.unam.mx/2009/06/26/index.php?section=opinion&article=008a1pol
quinta-feira, 25 de junho de 2009
OJARASCA, NÚMERO146 JUNIO 2009
Perú: Crímenes de Estado en nombre del libre comercio
Cuarta Cumbre de Abya Yala en Puno, Perú / Declaración de Mama Quta Titikaka
Umbral: Ondas expansivas de unidad
Fuerza Indígena Chinanteca Kia-nan: Contra el despojo por “reservas ecológicas”
En Ecuador, “ningún proyecto de muerte”
Cine verdad: los pueblos se filman, por Pedro Cayuqueo
Posible libertad para Leonard Peltier en Estados Unidos
Afectados ambientales, un síntoma de la crisis
Nuevos poemas de Sherman Alexie
Brasil en los años 40, fotos de Genevieve Naylor
Clique aqui para baixar em PDF
terça-feira, 23 de junho de 2009
Partidos y elecciones: ese oscuro objeto indeseable - Magdalena Gómez
Me encantaría decir que las próximas elecciones de julio tendrán un sentido contrahegemónico, como ha dicho Boaventura Do Santos respecto de las que llevaron a Evo Morales a la presidencia de Bolivia. Mentiría de cabo a rabo. Por buenas y malas razones, los votos duros de los respectivos partidos llevan a observar que los escenarios ya están prefigurados con un nada halagüeño repunte del PRI, y las disputas se dan por los matices sobre el sentido del voto "libre", incluida la polémica en torno al voto nulo, que a buena parte de la ciudadanía le resulta atractivo por más que, en efecto, intereses no progresistas le vean provecho y lo estimulen. Y es que los “votonulistas auténticos y no organizados”, que los hay, le están encontrando sentido a cobrar su rabia y descontento más allá de quedarse en casa y alimentar el abstencionismo puro que ha llegado a ser escandaloso sin que a la clase política le quite el sueño. Obviamente, no sabemos de qué magnitud será el llamado voto nulo; lo que sí sabemos es que es un escenario carente de regulación explícita, más allá de que, en efecto, al aumentar el número de votantes, en el sentido que sea, las cifras de mayorías y minorías se impactan y eso tiene efectos en escaños y en recursos económicos. Bien se haría, si se da más peso al análisis sobre el ánimo social que expresa el posible voto nulo.
El futuro no es como era antes: es cada vez peor. En tiempos electorales los príanistas se separan temporalmente y se disputan el voto al costo que sea –o al lodo que sea–, pero se mantienen unidos en la consigna del "enemigo principal": esa oposición en cuyas facciones se presentan devaneos con el príanismo con tal de golpear a los de casa. Véase el caso de Iztapalapa.
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/06/23/index.php?section=opinion&article=019a1pol
El futuro no es como era antes: es cada vez peor. En tiempos electorales los príanistas se separan temporalmente y se disputan el voto al costo que sea –o al lodo que sea–, pero se mantienen unidos en la consigna del "enemigo principal": esa oposición en cuyas facciones se presentan devaneos con el príanismo con tal de golpear a los de casa. Véase el caso de Iztapalapa.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/06/23/index.php?section=opinion&article=019a1pol
Si no es ahora, ¿cuándo? - Luis Hernández Navarro
Quienes desde la izquierda rechazan el voto nulo insisten en que favorece a la derecha. Aunque algunos reconocen que los partidos de izquierda registrados y sus candidatos tienen grandes limitaciones, señalan que hay que votar por lo menos malo.
El problema es que desde hace muchos años los legisladores del Partido de la Revolución Democrática (PRD), y también del Partido del Trabajo (PT), se comportan ante temas centrales de la misma manera en que lo hacen el Partido Revolucionario Institucional (PRI) y el Partido Acción Nacional (PAN). No ha sucedido así siempre ni en todos los asuntos, pero sí en varios temas medulares.
Lo han hecho no por descuido o ignorancia, sino como resultado de un cálculo político. Han aprobado leyes nefastas, a pesar de reiteradas advertencias de ciudadanos, grupos sociales y especialistas. Como no tienen que rendir cuentas a nadie, salvo a sus propios partidos o a sus patrocinadores, ignoran la opinión de sus votantes. Actúan con absoluta autonomía. Son incapaces de escuchar a la sociedad. Dan por descontada la fidelidad de sus simpatizantes a la hora de ir a las urnas.
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/06/23/index.php?section=opinion&article=019a2pol
El problema es que desde hace muchos años los legisladores del Partido de la Revolución Democrática (PRD), y también del Partido del Trabajo (PT), se comportan ante temas centrales de la misma manera en que lo hacen el Partido Revolucionario Institucional (PRI) y el Partido Acción Nacional (PAN). No ha sucedido así siempre ni en todos los asuntos, pero sí en varios temas medulares.
Lo han hecho no por descuido o ignorancia, sino como resultado de un cálculo político. Han aprobado leyes nefastas, a pesar de reiteradas advertencias de ciudadanos, grupos sociales y especialistas. Como no tienen que rendir cuentas a nadie, salvo a sus propios partidos o a sus patrocinadores, ignoran la opinión de sus votantes. Actúan con absoluta autonomía. Son incapaces de escuchar a la sociedad. Dan por descontada la fidelidad de sus simpatizantes a la hora de ir a las urnas.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/06/23/index.php?section=opinion&article=019a2pol
Termina el Encuentro americano contra la impunidad
Coinciden en que el sistema capitalista es el origen de la injusticia
Integrantes de la junta de buen gobierno, durante la clausura del acto en el caracol de MoreliaFoto Moyses Zúñiga
Hermann Bellinghausen
Enviado
Caracol de Morelia, Chis. 22 de junio. Al clausurar el Encuentro americano contra la impunidad la noche del domingo, la junta de buen gobierno (JBG) zapatista de la región Tzotz Choj sostuvo que el plan Mérida no es contra la delincuencia, sino un instrumento para "encarcelar, torturar y desaparecer" a los que luchan por sus derechos.
Ante participantes de 15 naciones americanas y observadores de otros tantos países europeos, la JBG resumió la problemática de la impunidad, debatida aquí durante dos días, donde se identificó unánimemente el sistema capitalista como origen de las injusticias que arrasan hoy el mundo.
“El gobierno de ‘Pelipe’ Calderón (así se pronuncia por acá, pues no hay sonido ‘f’ en tzotzil ni tzeltal) y su amo el presidente de Estados Unidos están ‘enpocados’ en el plan Mérida, que ellos dicen va a acabar con la delincuencia de drogas. Realmente no es lo que ellos están difundiendo en sus medios de comunicación. En realidad es para hostigar, encarcelar, torturar y desaparecer a la gente que se organiza para defender sus derechos.”
http://www.jornada.unam.mx/2009/06/23/index.php?section=politica&article=016n1pol
Integrantes de la junta de buen gobierno, durante la clausura del acto en el caracol de MoreliaFoto Moyses Zúñiga
Hermann Bellinghausen
Enviado
Caracol de Morelia, Chis. 22 de junio. Al clausurar el Encuentro americano contra la impunidad la noche del domingo, la junta de buen gobierno (JBG) zapatista de la región Tzotz Choj sostuvo que el plan Mérida no es contra la delincuencia, sino un instrumento para "encarcelar, torturar y desaparecer" a los que luchan por sus derechos.
Ante participantes de 15 naciones americanas y observadores de otros tantos países europeos, la JBG resumió la problemática de la impunidad, debatida aquí durante dos días, donde se identificó unánimemente el sistema capitalista como origen de las injusticias que arrasan hoy el mundo.
“El gobierno de ‘Pelipe’ Calderón (así se pronuncia por acá, pues no hay sonido ‘f’ en tzotzil ni tzeltal) y su amo el presidente de Estados Unidos están ‘enpocados’ en el plan Mérida, que ellos dicen va a acabar con la delincuencia de drogas. Realmente no es lo que ellos están difundiendo en sus medios de comunicación. En realidad es para hostigar, encarcelar, torturar y desaparecer a la gente que se organiza para defender sus derechos.”
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segunda-feira, 22 de junho de 2009
Si ellos no, ¿quién? - Hermann Bellinghausen
Tenían que venir los pueblos indígenas de América a demostrar, a la vuelta del milenio, que el presunto vencedor en la "guerra de los mundos", el capitalismo, no puede seguir creciendo. O se nos acaba todo. Han desnudado, como estos días en Perú, las miserias ideológicas y morales de la sociedad dominante. La resistencia amazónica, la masacre del 5 de junio y la victoria (de momento) de los reclamos indígenas despertaron discursos de odio, racismo y chovinismo, atizados por el propio presidente de ese país, en deuda intelectual inmediata con el novelista de La ciudad y los perros, y alguna vez intolerante y reaccionario aspirante presidencial; son seguidos por medios y legisladores de ultraderecha que ya incitan al presidente Alan García a rociar con napalm a esos "jíbaros".
La demanda generalizada de los pueblos originarios (centenares de culturas y lenguas, toda una civilización distinta, negada pero viva, con sabidurías ambientales y de convivencia que la civilización occidental haría bien en atender), es tan abrumadoramente legítima como insportable para gobiernos como los de Perú, México o Colombia, y hasta los más "progres" de la región. Todos aspiran al desarrollo (de los negocios) y abren paso a las multinacionales de una economía global en crisis suicida, a la industrialización fugaz, la destrucción ambiental y cultural (que no serán fugaces). Por un puñado de dólares.
El Congreso Nacional Indígena (CNI), reunido el 14 de junio en Ostula, Michoacán, emitió un pronunciamiento que en otras épocas hubiera resultado insólito: por el derecho a la autodefensa de los pueblos, y así defendernos a todos. Su sensatez desarmará al más marrullero de los ideólogos mediáticos:
“La guerra de exterminio neoliberal desatada en contra de nuestros pueblos ha alcanzado un grado de destrucción, despojo y explotación nunca visto, que pone en grave riesgo la existencia, la seguridad y los territorios correspondientes a los pueblos originarios.
“En la misma medida la represión desatada contra nuestros pueblos se ha expresado en el asesinato y el encarcelamiento de cientos de dirigentes indígenas, así como en la ocupación militar y paramilitar de nuestros territorios, criminalizando la lucha social y todo intento organizativo que se origine en nuestros pueblos de manera independiente y autónoma.”
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/06/22/index.php?section=opinion&article=a08a1cul
La demanda generalizada de los pueblos originarios (centenares de culturas y lenguas, toda una civilización distinta, negada pero viva, con sabidurías ambientales y de convivencia que la civilización occidental haría bien en atender), es tan abrumadoramente legítima como insportable para gobiernos como los de Perú, México o Colombia, y hasta los más "progres" de la región. Todos aspiran al desarrollo (de los negocios) y abren paso a las multinacionales de una economía global en crisis suicida, a la industrialización fugaz, la destrucción ambiental y cultural (que no serán fugaces). Por un puñado de dólares.
El Congreso Nacional Indígena (CNI), reunido el 14 de junio en Ostula, Michoacán, emitió un pronunciamiento que en otras épocas hubiera resultado insólito: por el derecho a la autodefensa de los pueblos, y así defendernos a todos. Su sensatez desarmará al más marrullero de los ideólogos mediáticos:
“La guerra de exterminio neoliberal desatada en contra de nuestros pueblos ha alcanzado un grado de destrucción, despojo y explotación nunca visto, que pone en grave riesgo la existencia, la seguridad y los territorios correspondientes a los pueblos originarios.
“En la misma medida la represión desatada contra nuestros pueblos se ha expresado en el asesinato y el encarcelamiento de cientos de dirigentes indígenas, así como en la ocupación militar y paramilitar de nuestros territorios, criminalizando la lucha social y todo intento organizativo que se origine en nuestros pueblos de manera independiente y autónoma.”
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http://www.jornada.unam.mx/2009/06/22/index.php?section=opinion&article=a08a1cul
domingo, 21 de junho de 2009
México, un país donde rige la injusticia, señala Luis Villoro en el foro realizado en Chiapas
Dignificar la vida de campesinos y obreros, meta del encuentro contra la impunidad
Los grandes empresarios y el gobierno están dispuestos a quitarnos todo, señala una asistente
Hermann Bellinghausen
Enviado
Caracol de Morelia, Chis. 20 de junio. El filósofo Luis Villoro es breve y tajante: "México es un país donde rige la injusticia. Ese es un hecho". Como uno de los participantes inaugurales del Encuentro Americano contra la Impunidad, subraya la división abismal que caracteriza al país, entre "un grupo exiguo de ricos muy ricos, y una multitud de pobres". De tal desigualdad brota la esencia de toda impunidad.
Para debatir y buscar estrategias contra este flagelo recurrente en la vida de los pueblos de América se reúnen este fin de semana cerca de 350 participantes de algunas de las naciones más heridas por la desigualdad, la represión y el olvido. Tristemente, México ofrece muchísimos ejemplos.
Al recibir a los participantes, la junta de buen gobierno (JBG) Corazón del arcoiris de la esperanza manifiesta su deseo de que el encuentro eleve "el ánimo de seguir" y que, "por los dolores y miseria que sufre México, propongan cosas bonitas para dignificar la vida de los trabajadores del campo y la ciudad".
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/06/21/index.php?section=politica&article=006n1pol
Los grandes empresarios y el gobierno están dispuestos a quitarnos todo, señala una asistente
Hermann Bellinghausen
Enviado
Caracol de Morelia, Chis. 20 de junio. El filósofo Luis Villoro es breve y tajante: "México es un país donde rige la injusticia. Ese es un hecho". Como uno de los participantes inaugurales del Encuentro Americano contra la Impunidad, subraya la división abismal que caracteriza al país, entre "un grupo exiguo de ricos muy ricos, y una multitud de pobres". De tal desigualdad brota la esencia de toda impunidad.
Para debatir y buscar estrategias contra este flagelo recurrente en la vida de los pueblos de América se reúnen este fin de semana cerca de 350 participantes de algunas de las naciones más heridas por la desigualdad, la represión y el olvido. Tristemente, México ofrece muchísimos ejemplos.
Al recibir a los participantes, la junta de buen gobierno (JBG) Corazón del arcoiris de la esperanza manifiesta su deseo de que el encuentro eleve "el ánimo de seguir" y que, "por los dolores y miseria que sufre México, propongan cosas bonitas para dignificar la vida de los trabajadores del campo y la ciudad".
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quinta-feira, 18 de junho de 2009
La guerra contra los pueblos indígenas - Francisco López Bárcenas
La reciente matanza de indígenas amazónicos llevada a cabo el día 5 de junio pasado por el Estado peruano confirma que en América Latina los estados nacionales mantienen una guerra contra los pueblos indígenas que habitan sus territorios. ¿Cuándo comenzó esta guerra?
La pregunta admite varias respuestas. Una afirma que dio inicio cuando los europeos invadieron el territorio y comenzaron una guerra de conquista, dando origen a un régimen colonial que aún persiste, a pesar de las sucesivas guerras de independencia. Otros dirán que es con el surgimiento de los estados nacionales donde comienzan las guerras contra los pueblos indígenas, para imponerles las ideas liberales, con el propósito de fraccionar sus tierras comunales, imponiéndoles al mismo tiempo la organización política representativa como única forma de gobierno. La última dirá que comenzó con el neoliberalismo, que vio en sus territorios una reserva de recursos naturales con carácter de bienes comunes que los colocaba fuera del mercado, mismos que deberían ser convertidos en propiedad privada para que pudiera circular libremente en él.
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/06/18/index.php?section=opinion&article=018a2pol
La pregunta admite varias respuestas. Una afirma que dio inicio cuando los europeos invadieron el territorio y comenzaron una guerra de conquista, dando origen a un régimen colonial que aún persiste, a pesar de las sucesivas guerras de independencia. Otros dirán que es con el surgimiento de los estados nacionales donde comienzan las guerras contra los pueblos indígenas, para imponerles las ideas liberales, con el propósito de fraccionar sus tierras comunales, imponiéndoles al mismo tiempo la organización política representativa como única forma de gobierno. La última dirá que comenzó con el neoliberalismo, que vio en sus territorios una reserva de recursos naturales con carácter de bienes comunes que los colocaba fuera del mercado, mismos que deberían ser convertidos en propiedad privada para que pudiera circular libremente en él.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/06/18/index.php?section=opinion&article=018a2pol
Tierras de indígenas tzotziles "serán partidas por la mitad"
Bosques de encino, acahuite y pino están en riesgoFoto Moysés Zúñiga SantiagoHermann Bellinghausen
Enviado
Mitzitón, Chis. 16 de junio. Los trabajos de construcción de la autopista San Cristóbal de las Casas-Palenque ya tocan a la puerta de este ejido tzotzil, originado en la diáspora chamula de 1911, tras la guerra del líder Jacinto Pérez Pajarito. Los abuelos y bisabuelos de las actuales familias llegaron en 1912 y cayeron en la servidumbre del entonces propietario de estas tierras, un antepasado de los Velasco Suárez. Mas pronto pudieron ocupar parte de ellas. Mal que bien, hasta en el Chiapas de entonces reverberaba la lejana Revolución.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/06/17/index.php?section=politica&article=021n1pol
terça-feira, 16 de junho de 2009
Oficializada a grilagem da Amazônia
A Coordenação Nacional da Comissão Pastoral da Terra, CPT, se junta ao clamor nacional diante de mais uma agressão ao patrimônio público, ao meio ambiente e à reforma agrária.
No último dia 4 de junho, o Senado Federal aprovou a MP 458/2009, já aprovada com alterações pela Câmara dos Deputados, e que agora vai à sanção presidencial. É a promoção da “farra da grilagem”, como se tem falado com muita propriedade.
Com o subterfúgio de regularização de áreas de posseiros, prevista na Constituição Federal, o governo federal, em 11 de fevereiro baixou a MP 458/2009 propondo a “regularização fundiária” das ocupações de terras públicas da União, na Amazônia Legal, até o limite de 1.500 hectares. Esta regularização abrange 67,4 milhões de hectares de terras públicas da União, ou seja, terras devolutas já arrecadadas pelo Estado e matriculadas nos registros públicos como terras públicas e que pela Constituição deveriam ser destinadas a programas de reforma agrária. Desta forma a Medida Provisória 458, agora às vésperas de ser transformada em lei, regulariza posses ilegais. Beneficia, sobretudo, pessoas que deveriam ser criminalmente processadas por usurparem áreas da reforma agrária, pois, de acordo com a Constituição, somente 7% da área ocupada por pequenas propriedades de até 100 hectares (55% do total das propriedades) seriam passiveis de regularização. Os movimentos sociais propuseram que a MP fosse retirada e em seu lugar se apresentasse um Projeto de Lei para que se pudesse ter tempo para um debate em profundidade do tema, levando em conta a função social da propriedade da terra. O Governo, entretanto, descartou qualquer discussão com os representantes dos trabalhadores do campo e da floresta.
Continua em:
http://www.cptnacional.org.br/?system=news&action=read&id=3216&eid=8
No último dia 4 de junho, o Senado Federal aprovou a MP 458/2009, já aprovada com alterações pela Câmara dos Deputados, e que agora vai à sanção presidencial. É a promoção da “farra da grilagem”, como se tem falado com muita propriedade.
Com o subterfúgio de regularização de áreas de posseiros, prevista na Constituição Federal, o governo federal, em 11 de fevereiro baixou a MP 458/2009 propondo a “regularização fundiária” das ocupações de terras públicas da União, na Amazônia Legal, até o limite de 1.500 hectares. Esta regularização abrange 67,4 milhões de hectares de terras públicas da União, ou seja, terras devolutas já arrecadadas pelo Estado e matriculadas nos registros públicos como terras públicas e que pela Constituição deveriam ser destinadas a programas de reforma agrária. Desta forma a Medida Provisória 458, agora às vésperas de ser transformada em lei, regulariza posses ilegais. Beneficia, sobretudo, pessoas que deveriam ser criminalmente processadas por usurparem áreas da reforma agrária, pois, de acordo com a Constituição, somente 7% da área ocupada por pequenas propriedades de até 100 hectares (55% do total das propriedades) seriam passiveis de regularização. Os movimentos sociais propuseram que a MP fosse retirada e em seu lugar se apresentasse um Projeto de Lei para que se pudesse ter tempo para um debate em profundidade do tema, levando em conta a função social da propriedade da terra. O Governo, entretanto, descartou qualquer discussão com os representantes dos trabalhadores do campo e da floresta.
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segunda-feira, 15 de junho de 2009
Carta Aberta a Sociedade - MST
Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
Carta Aberta a Sociedade
Na manhã deste domingo 14/6/09, 150 famílias do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) de Campinas , Americana, Cosmópolis, Limeira e Grande São Paulo, ocuparam a fazenda Eldorado no município de Valinhos na região metropolitana de Campinas.
Reivindicamos a imediata presença do Incra no local da ocupação, para garantir a integridade das famílias, exigimos o cadastro das famílias acampadas e liberação das fazendas vistoriadas e declaradas improdutivas. Além da realização de uma audiência em caráter de urgência com a Superintendência Regional do INCRA.
Solicitamos a todos e todas que entrem em contato com o Incra para reforçar as nossas reivindicações. Incra: (11) 3823-8560 Falar com Raimundo Pires da Silva – Superintendente do Incra.
Carta Aberta a Sociedade
Na manhã deste domingo 14/6/09, 150 famílias do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) de Campinas , Americana, Cosmópolis, Limeira e Grande São Paulo, ocuparam a fazenda Eldorado no município de Valinhos na região metropolitana de Campinas.
Reivindicamos a imediata presença do Incra no local da ocupação, para garantir a integridade das famílias, exigimos o cadastro das famílias acampadas e liberação das fazendas vistoriadas e declaradas improdutivas. Além da realização de uma audiência em caráter de urgência com a Superintendência Regional do INCRA.
Solicitamos a todos e todas que entrem em contato com o Incra para reforçar as nossas reivindicações. Incra: (11) 3823-8560 Falar com Raimundo Pires da Silva – Superintendente do Incra.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
El zapatismo y sus entrañas llegan a la Casa de América de Madrid
Exhiben Corazón del tiempo, primera película grabada en los territorios autónomos
Armando G. Tejeda
Corresponsal
Madrid, 6 de junio. Corazón del tiempo, la película de ficción que se sumerge en las entrañas de la vida cotidiana de una comunidad zapatista a través de una bella historia de amor, se estrenó en la Casa de América de Madrid con un éxito rotundo. La sala, repleta, estalló en una aplauso sonoro cuando los acordes de los músicos cubanos Decemes y Kelvis acompañaban las últimas secuencias del filme, con la selva Lancandona como protagonista y escenario de la transformación de dos almas rebeldes que tienen "voluntad" y, sobre todo, "emoción".
La primera cinta de ficción filmada en territorio autónomo zapatista, con actores que son a su vez los miembros de las redes de apoyo que mantienen viva la esperanza de la revuelta que inició en 1994, está dirigida por el cineasta mexicano Alberto Cortés. Él y su amigo, el periodista de La Jornada Hermann Bellinghausen, fueron construyendo una trama que les ha dado ingresos a de festivales de la importancia del de San Sebastián, en el País Vasco, o el de Sundance, en Estados Unidos.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/06/07/index.php?section=espectaculos&article=a08n1esp
Perú: los indígenas contra el Estado y compañías petroleras
Yvon Le Bot* y Jean-Patrick Razon*
Enfrentamientos entre indígenas amazónicos y fuerzas armadas han dejadado decenas de muertos y numerosos heridos el viernes 5 de junio en el norte de Perú. Los nativos, que bloqueaban la ruta transamazónica, retuvieron como rehenes a varios policías. Las fuerzas del orden dispararon contra los manifestantes, utilizando helicópteros para ello, según algunas fuentes.
Estos enfrentamientos son resultado de un conflicto entre indígenas de la selva y el gobierno de Alan García, a causa de la explotación de las riquezas petroleras. Inmensas reservas han sido descubiertas en años recientes en la región. Un "milagro", según el presidente García, que multiplican las iniciativas favorables a su explotación por las empresas extranjeras, incluido Perenco, un grupo franco-británico. Esto tiene consecuencias trágicas para las comunidades de cazadores-recolectores que obtienen sus recursos del bosque y de los caudales de agua.
Los indígenas agrupados en la Asociación Interétnica para el Desarrollo de la Selva Peruana se han movilizado contra la destrucción y la contaminación de su espacio vital y, después de varias semanas, la tensión no termina. Ellos han recibido el apoyo de numerosos sectores de la población en todo el país. Antes de los acontecimientos de los últimos días, una movilización general había sido programada para el jueves 11 de junio.
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/06/07/index.php?section=opinion&article=024a1mun
* Yvon Le Bot, director de investigacion del Centro Nacional de Investigacion Científica (CNRS, por sus siglas en francés), es autor de La grande révolte indienne, ediciones Robert Laffont, 2009.
* Jean-Patrick Razon es director de Survival International (France), movimiento mundial de apoyo a los pueblos indígenas (www.survivalfrance.org).
Enfrentamientos entre indígenas amazónicos y fuerzas armadas han dejadado decenas de muertos y numerosos heridos el viernes 5 de junio en el norte de Perú. Los nativos, que bloqueaban la ruta transamazónica, retuvieron como rehenes a varios policías. Las fuerzas del orden dispararon contra los manifestantes, utilizando helicópteros para ello, según algunas fuentes.
Estos enfrentamientos son resultado de un conflicto entre indígenas de la selva y el gobierno de Alan García, a causa de la explotación de las riquezas petroleras. Inmensas reservas han sido descubiertas en años recientes en la región. Un "milagro", según el presidente García, que multiplican las iniciativas favorables a su explotación por las empresas extranjeras, incluido Perenco, un grupo franco-británico. Esto tiene consecuencias trágicas para las comunidades de cazadores-recolectores que obtienen sus recursos del bosque y de los caudales de agua.
Los indígenas agrupados en la Asociación Interétnica para el Desarrollo de la Selva Peruana se han movilizado contra la destrucción y la contaminación de su espacio vital y, después de varias semanas, la tensión no termina. Ellos han recibido el apoyo de numerosos sectores de la población en todo el país. Antes de los acontecimientos de los últimos días, una movilización general había sido programada para el jueves 11 de junio.
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/06/07/index.php?section=opinion&article=024a1mun
* Yvon Le Bot, director de investigacion del Centro Nacional de Investigacion Científica (CNRS, por sus siglas en francés), es autor de La grande révolte indienne, ediciones Robert Laffont, 2009.
* Jean-Patrick Razon es director de Survival International (France), movimiento mundial de apoyo a los pueblos indígenas (www.survivalfrance.org).
Perú: los indígenas contra el Estado y compañías petroleras
Yvon Le Bot* y Jean-Patrick Razon*
Enfrentamientos entre indígenas amazónicos y fuerzas armadas han dejadado decenas de muertos y numerosos heridos el viernes 5 de junio en el norte de Perú. Los nativos, que bloqueaban la ruta transamazónica, retuvieron como rehenes a varios policías. Las fuerzas del orden dispararon contra los manifestantes, utilizando helicópteros para ello, según algunas fuentes.
Enfrentamientos entre indígenas amazónicos y fuerzas armadas han dejadado decenas de muertos y numerosos heridos el viernes 5 de junio en el norte de Perú. Los nativos, que bloqueaban la ruta transamazónica, retuvieron como rehenes a varios policías. Las fuerzas del orden dispararon contra los manifestantes, utilizando helicópteros para ello, según algunas fuentes.
Estos enfrentamientos son resultado de un conflicto entre indígenas de la selva y el gobierno de Alan García, a causa de la explotación de las riquezas petroleras. Inmensas reservas han sido descubiertas en años recientes en la región. Un milagro
, según el presidente García, que multiplican las iniciativas favorables a su explotación por las empresas extranjeras, incluido Perenco, un grupo franco-británico. Esto tiene consecuencias trágicas para las comunidades de cazadores-recolectores que obtienen sus recursos del bosque y de los caudales de agua.
Los indígenas agrupados en la Asociación Interétnica para el Desarrollo de la Selva Peruana se han movilizado contra la destrucción y la contaminación de su espacio vital y, después de varias semanas, la tensión no termina. Ellos han recibido el apoyo de numerosos sectores de la población en todo el país. Antes de los acontecimientos de los últimos días, una movilización general había sido programada para el jueves 11 de junio.
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/06/07/index.php?section=opinion&article=024a1mun
* Yvon Le Bot, director de investigacion del Centro Nacional de Investigacion Científica (CNRS, por sus siglas en francés), es autor de La grande révolte indienne, ediciones Robert Laffont, 2009.
* Jean-Patrick Razon es director de Survival International (France), movimiento mundial de apoyo a los pueblos indígenas (www.survivalfrance.org).
sexta-feira, 5 de junho de 2009
EZLN: el fantasma del 9 de febrero de 1995 - Jaime Martínez Veloz
Cuando las cosas no les salen bien a los gobiernos, éstos recurren al manualito del escándalo y al show mediático del discurso justiciero, para apuntalar sus deslavadas figuras como gobernantes y reposicionarse públicamente ante el respetable.
A principios de 1995 el país vivía una situación difícil. La inestabilidad en México era un signo de alarma en todos los sectores. Se hacía hincapié en que la deuda externa iba en ascenso: 170 mil millones de dólares. Estudios de expertos señalaron que la economía en México podría no crecer o registrar tasas negativas; se calculó que la inflación oscilaría entre 16 y 20 por ciento y los salarios reales de los trabajadores se desplomarían en otro 10 por ciento, mientras que la creación de empleos sería prácticamente inexistente.
Se presentó una nueva ola de dudas y desconfianza. Los mercados financieros mantuvieron el nerviosismo y la volatilidad, en una renovada fuga de capitales que elevó el tipo de cambio. El dólar iba al alza. Las medicinas se encarecieron entre 8 y 55 por ciento en 45 días. Nacional Financiera suspendía su apoyo a empresas pequeñas y medianas. En el plano internacional, el Banco Mundial anunció que concedería a México un préstamo por 2 mil millones de dólares para la aplicación del programa económico mexicano de emergencia 1995. Cualquier semejanza con la actual situación es mera coincidencia.
En este contexto, la Secretaría de Gobernación nos solicitó a la Comisión Legislativa para el Diálogo y Conciliación de Chiapas, antecedente de la Cocopa, que realizáramos una gira de trabajo por el estado de Chiapas con el propósito de establecer acercamiento con diversos sectores de la sociedad chiapaneca. Nos reunimos con propietarios rurales y ganaderos para conocer sus puntos de vista, en San Cristóbal nos entrevistamos con el obispo Samuel Ruiz y con don Amado Avendaño Figueroa.
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/06/05/index.php?section=opinion&article=019a2pol
A principios de 1995 el país vivía una situación difícil. La inestabilidad en México era un signo de alarma en todos los sectores. Se hacía hincapié en que la deuda externa iba en ascenso: 170 mil millones de dólares. Estudios de expertos señalaron que la economía en México podría no crecer o registrar tasas negativas; se calculó que la inflación oscilaría entre 16 y 20 por ciento y los salarios reales de los trabajadores se desplomarían en otro 10 por ciento, mientras que la creación de empleos sería prácticamente inexistente.
Se presentó una nueva ola de dudas y desconfianza. Los mercados financieros mantuvieron el nerviosismo y la volatilidad, en una renovada fuga de capitales que elevó el tipo de cambio. El dólar iba al alza. Las medicinas se encarecieron entre 8 y 55 por ciento en 45 días. Nacional Financiera suspendía su apoyo a empresas pequeñas y medianas. En el plano internacional, el Banco Mundial anunció que concedería a México un préstamo por 2 mil millones de dólares para la aplicación del programa económico mexicano de emergencia 1995. Cualquier semejanza con la actual situación es mera coincidencia.
En este contexto, la Secretaría de Gobernación nos solicitó a la Comisión Legislativa para el Diálogo y Conciliación de Chiapas, antecedente de la Cocopa, que realizáramos una gira de trabajo por el estado de Chiapas con el propósito de establecer acercamiento con diversos sectores de la sociedad chiapaneca. Nos reunimos con propietarios rurales y ganaderos para conocer sus puntos de vista, en San Cristóbal nos entrevistamos con el obispo Samuel Ruiz y con don Amado Avendaño Figueroa.
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terça-feira, 2 de junho de 2009
Los profetas del fin de la utopía - Luis Hernández Navarro
En América del Sur la clase política que representa a la derecha vive un pronunciado retroceso. Salvo el presidente de Colombia, Álvaro Uribe, y, en mucha menor medida el mandatario peruano, Alan García, no cuenta con figuras de peso relevante. Pero el colombiano está marcado por sus vínculos con el narcotráfico y los paramilitares. Tan es así que ni siquiera cuenta con las simpatías de muchos legisladores estadunidenses.
Es por eso que la derecha ha tenido que recurrir a sus intelectuales para dar la batalla ideológica en el continente. Carente de políticos prestigiados y reconocidos, ha debido echar mano de sus hombres de ideas para combatir lo que califica de ascenso en la región del indigenismo radical, la izquierda marxista y el populismo. Curiosa ironía, la derecha, una fuerza tradicionalmente antintelectual, ha tenido que recurrir a los escritores para enfrentar a la izquierda.
http://www.jornada.unam.mx/2009/06/02/index.php?section=opinion&article=017a2pol
sábado, 30 de maio de 2009
La salud de los indígenas se deteriora, advierte el Centro Fray Bartolomé de las Casas
Zapatistas, bajo el yugo de los precisos, una mafia de reclusos en el penal El Amate
El organismo de derechos humanos denuncia dilación y negligencia en procedimiento judicial
Hermann Bellinghausen
Siete indígenas de la otra campaña del Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN), presos desde abril, siguen sujetos a trabajos forzados y extorsiones por parte de la mafia de reclusos conocidos como precisos
, en el penal El Amate, de Cintalapa de Figueroa, Chiapas. El Centro de Derechos Humanos Fray Bartolomé de las Casas (CDHFBC) denunció el deterioro del estado de salud de los presos políticos
, debido a la falta de atención y tratamiento médico de las consecuencias de la tortura de que fueron víctimas
.
También señaló que la negligencia del juez segundo penal entorpece el proceso de los siete campesinos tzeltales de San Sebastián Bachajón.
http://www.jornada.unam.mx/2009/05/30/index.php?section=politica&article=012n1pol
Los de abajo - Gloria Muñoz Ramírez
La lucha chinanteca
Chinantecos del municipio de San Juan Bautista Tuxtepec, Oaxaca, están decididos a defender las tierras en que viven y trabajan desde hace 21 años. Actualmente mantienen un plantón que impide la construcción de un vivero municipal, el cual se edificará con recursos trasnacionales, por lo que el presidente municipal Gustavo Pacheco Villaseñor los tiene amenazados y les envió un citatorio para que se presenten la semana próxima en sus oficinas, pues de lo contrario
actuará conforme a derecho, que en términos llanos significa una abierta amenaza al movimiento.
Organizados en la Fuerza Indígena Chinanteca Kia-nan, los indígenas de la comunidad Rosario Ibarra tramitaron desde 1990 la publicación de la solicitud de tierras en el diario oficial de Oaxaca, para que se procediera a tramitar el expediente y las 400 hectáreas que poseen quedaran legalmente regularizadas. Lejos de cumplir las disposiciones legales, el gobierno local, con la complicidad de Ulises Ruiz y el gobierno federal, empezó la construcción de un vivero de alta tecnología, que contempla recursos estatales y federales, asociados con el gobierno de Suecia; los trabajos serán realizados por la empresa Agrinet.
http://www.jornada.unam.mx/2009/05/30/index.php?section=opinion&article=010o1pol
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Informe: Balance Anual de Derechos Humanos 2008
En el Balance 2008, pretendemos poner luz a los acontecimientos que el poder político y económico preferiría que se quedaran en la obscuridad. Evidenciamos las tendencias de las políticas económicas, sociales y culturales que hacen funcionar la infraestructura y los bienes del Estado a favor de unos pocos, y en perjuicio de la gran mayoría.
Archivo PDF; Tamaño: 3.82 MB; 106 páginas
http://www.frayba.org.mx/archivo/informes/090528_balance_anual_2008_frayba.pdf
Informe anual: Centro de Derechos Humanos Fray Bartolomé de Las Casas FRAYBA
Reportan 675 abusos de autoridades en Chiapas
Catalina González Rosas y María Trinidad Ramirez Vázquez, del Frente de Pueblos en Defensa de la Tierra de San Salvador Atenco, aplauden con machetes al obispo emérito y presidente del Centro de Derechos Humanos Fray Bartolomé de las Casas durante la presentacion del informe anual de la organizaciónFoto Moysés Zúñiga Santiago
Elio Henríquez
Corresponsal
San Cristóbal de las Casas, Chis., 28 de mayo. El Centro de Derechos Humanos Fray Bartolomé de Las Casas (Frayba) presentó su informe anual, en el cual reportó que durante 2008 atendió 675 denuncias de presuntas violaciones a las garantías individuales en 64 de los 118 municipios de Chiapas.
El Frayba consideró que el gobierno de Chiapas es responsable de "graves violaciones a los derechos humanos", entre ellas “la ejecución de seis pobladores” de la comunidad Miguel Hidalgo, municipio La Trinitaria, quienes ocuparon las ruinas de Chinkultic en octubre pasado; y de las aprehensiones de al menos de 14 integrantes del Movimiento Campesino Regional Independiente (Mocri) y de siete tzeltales adherentes a La otra campaña.
En Chiapas "se desdibujó la división de poderes, principio en que se sustenta la República". Muestra de ello es que el Congreso local aprueba de manera casi automática las iniciativas de ley o decretos presentados por el gobernador.
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/05/29/index.php?section=estados&article=037n2est
Catalina González Rosas y María Trinidad Ramirez Vázquez, del Frente de Pueblos en Defensa de la Tierra de San Salvador Atenco, aplauden con machetes al obispo emérito y presidente del Centro de Derechos Humanos Fray Bartolomé de las Casas durante la presentacion del informe anual de la organizaciónFoto Moysés Zúñiga Santiago
Elio Henríquez
Corresponsal
San Cristóbal de las Casas, Chis., 28 de mayo. El Centro de Derechos Humanos Fray Bartolomé de Las Casas (Frayba) presentó su informe anual, en el cual reportó que durante 2008 atendió 675 denuncias de presuntas violaciones a las garantías individuales en 64 de los 118 municipios de Chiapas.
El Frayba consideró que el gobierno de Chiapas es responsable de "graves violaciones a los derechos humanos", entre ellas “la ejecución de seis pobladores” de la comunidad Miguel Hidalgo, municipio La Trinitaria, quienes ocuparon las ruinas de Chinkultic en octubre pasado; y de las aprehensiones de al menos de 14 integrantes del Movimiento Campesino Regional Independiente (Mocri) y de siete tzeltales adherentes a La otra campaña.
En Chiapas "se desdibujó la división de poderes, principio en que se sustenta la República". Muestra de ello es que el Congreso local aprueba de manera casi automática las iniciativas de ley o decretos presentados por el gobernador.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/05/29/index.php?section=estados&article=037n2est
Contrasta papel de México ante el mundo con lo que ocurre en el país: Amnistía Internacional
Víctor Ballinas
Amnistía Internacional (AI) destaca en su Informe Mundial 2009 que el papel jugado en foros internacionales por las autoridades mexicanas en 2008 contrasta enormemente con una realidad interior donde la tortura, la impunidad, las agresiones, asesinatos y represalias contra defensores y defensoras de los derechos humanos persisten, y en algunos casos se intensifican.
AI subraya en el capítulo México del Informe Mundial 2009 que el gobierno utilizó "de forma indebida el sistema de justicia penal contra defensores" de los derechos humanos, y como ejemplo refiere un caso del estado de Guerrero, “donde en abril (de 2008) se detuvo a cinco dirigentes de la Organización del Pueblo Indígena Me’phaa (OPIM) y se les acusó de asesinato”.
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/05/29/index.php?section=politica&article=019n1pol
Amnistía Internacional (AI) destaca en su Informe Mundial 2009 que el papel jugado en foros internacionales por las autoridades mexicanas en 2008 contrasta enormemente con una realidad interior donde la tortura, la impunidad, las agresiones, asesinatos y represalias contra defensores y defensoras de los derechos humanos persisten, y en algunos casos se intensifican.
AI subraya en el capítulo México del Informe Mundial 2009 que el gobierno utilizó "de forma indebida el sistema de justicia penal contra defensores" de los derechos humanos, y como ejemplo refiere un caso del estado de Guerrero, “donde en abril (de 2008) se detuvo a cinco dirigentes de la Organización del Pueblo Indígena Me’phaa (OPIM) y se les acusó de asesinato”.
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Habitantes de Bachajón acusan al gobierno de robarles tierras
Hermann Bellinghausen
Enviado
San Cristóbal de las Casas, 28 de mayo. "La gente del gobierno hizo esta represión para quitarnos nuestro territorio", manifiestan las autoridades de San Sebastián Bachajón (municipio de Chilón), al dar a conocer que la Policía Estatal Preventiva (PEP) de Chiapas tiene invadido su ejido desde hace cinco semanas. Además, los agentes “se la pasan bolos” (borrachos), pidiendo flavios de mariguana, interrogando a los ejidatarios y, en connivencia con una minoría de priístas, protegiendo a personas señaladas como delincuentes.
Los ejidatarios tzeltales exigen la liberación de siete compañeros suyos, adherentes de la otra campaña del EZLN, presos en el penal El Amate, y la salida inmediata de la policía del banco de grava y el sitio donde estuvo la caseta de peaje a las cascadas de Agua Azul, destruida en abril por la PEP para instalar un campamento. "En las noches aprovechan para molestar a la gente. Estamos en nuestro ejido, tenemos derecho de caminar en la carretera, de ir en nuestro trabajadero y adonde queramos".
http://www.jornada.unam.mx/2009/05/29/index.php?section=politica&article=022n1pol
Enviado
San Cristóbal de las Casas, 28 de mayo. "La gente del gobierno hizo esta represión para quitarnos nuestro territorio", manifiestan las autoridades de San Sebastián Bachajón (municipio de Chilón), al dar a conocer que la Policía Estatal Preventiva (PEP) de Chiapas tiene invadido su ejido desde hace cinco semanas. Además, los agentes “se la pasan bolos” (borrachos), pidiendo flavios de mariguana, interrogando a los ejidatarios y, en connivencia con una minoría de priístas, protegiendo a personas señaladas como delincuentes.
Los ejidatarios tzeltales exigen la liberación de siete compañeros suyos, adherentes de la otra campaña del EZLN, presos en el penal El Amate, y la salida inmediata de la policía del banco de grava y el sitio donde estuvo la caseta de peaje a las cascadas de Agua Azul, destruida en abril por la PEP para instalar un campamento. "En las noches aprovechan para molestar a la gente. Estamos en nuestro ejido, tenemos derecho de caminar en la carretera, de ir en nuestro trabajadero y adonde queramos".
http://www.jornada.unam.mx/2009/05/29/index.php?section=politica&article=022n1pol
Apoyo a presos de Bachajón
Desde abril pasado se encuentran encarcelados siete hombres de la comunidad tzeltal San Sebastián Bachajón. El Comitat Chiapas d’Aude, de solidaridad con los pueblos en lucha de América Central y del Sur para la defensa y el respeto de los derechos de los indígenas, condena estas detenciones arbitrarias. Denunciamos la política turística mexicana, causante de la represión que se abate sobre los campesinos de Chiapas, que piden sólo poder trabajar y vivir pacíficamente en su tierra, sin sufrir expulsión ni exclusión.
En Chiapas, como en Oaxaca, Yucatán o Guerrero, los pueblos indígenas son "limpiados" de los lugares más turísticos para permitir la instalación de complejos hoteleros, incluso la práctica de un "ecoturismo" que, como todo turismo, se hace en detrimento del interés de los pueblos. Estos campesinos fueron torturados y forzados a firmar falsas "confesiones". La razón verdadera de su detención es su oposición a una autopista destinada a favorecer la invasión turística entre San Cristóbal de las Casas y Palenque.
El derecho a disponer de sí mismos y de sus tierras es inalienable a todos de los pueblos del planeta. Nuestros compañeros deben ser liberados lo más pronto posible.
Comitat Chiapas d’Aude, Carcassona-Occitània, Francia
En Chiapas, como en Oaxaca, Yucatán o Guerrero, los pueblos indígenas son "limpiados" de los lugares más turísticos para permitir la instalación de complejos hoteleros, incluso la práctica de un "ecoturismo" que, como todo turismo, se hace en detrimento del interés de los pueblos. Estos campesinos fueron torturados y forzados a firmar falsas "confesiones". La razón verdadera de su detención es su oposición a una autopista destinada a favorecer la invasión turística entre San Cristóbal de las Casas y Palenque.
El derecho a disponer de sí mismos y de sus tierras es inalienable a todos de los pueblos del planeta. Nuestros compañeros deben ser liberados lo más pronto posible.
Comitat Chiapas d’Aude, Carcassona-Occitània, Francia
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Activistas anuncian realización de encuentro nacional contra la impunidad en Chiapas
San Cristóbal de las Casas, 27 de mayo. La Red nacional contra la represión y la solidaridad, y diversas organizaciones y colectivos de la otra campaña anunciaron la realización del Encuentro Nacional contra la Impunidad y por la Justicia Autónoma los días 19 y 20 de junio próximo en la Universidad de la Tierra, en San Cristóbal de Las Casas, Chiapas. El acto se "empatará" el día 21 del mismo mes con el Encuentro Continental contra la Impunidad, en la misma ciudad.
La convocatoria considera que en México "la justicia institucional no funciona, favorece la represión de quienes protestan y la impunidad de los que despojan, masacran desaparecen y violan los derechos más elementales del pueblo".
La justicia, argumenta el llamado, "no está en las instituciones oficiales, ahí sólo queda la impunidad para los que están arriba y el terror para los que estamos abajo".
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/05/28/index.php?section=politica&article=020n1pol
La convocatoria considera que en México "la justicia institucional no funciona, favorece la represión de quienes protestan y la impunidad de los que despojan, masacran desaparecen y violan los derechos más elementales del pueblo".
La justicia, argumenta el llamado, "no está en las instituciones oficiales, ahí sólo queda la impunidad para los que están arriba y el terror para los que estamos abajo".
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http://www.jornada.unam.mx/2009/05/28/index.php?section=politica&article=020n1pol
domingo, 24 de maio de 2009
Solidaridad internacional
Exigimos la liberación inmediata e incondicional de los ejidatarios de San Sebastián Bachajón adherentes a la otra campaña y presos políticos, encarcelados injustamente por el gobierno de Chiapas y el gobierno federal de México. Se les acusó de robo con violencia pero en realidad son inocentes. En estos momentos se encuentran en la cárcel El Amate, bajo condiciones inhumanas, amenazados, hostigados y torturados por el gobierno del estado y sus policías.
Los compañeros son presos políticos por luchar por sus derechos y sus tierras y en contra de los proyectos neoliberales del gobierno en la zona de Agua Azul. Nos sumamos a la movilización que llevan a cabo muchos grupos, colectivos y organizaciones de la otra campaña en México y de la Sexta Internacional para lograr su liberación. Seguimos informando a la prensa, al sector turístico y a la sociedad civil en Alemania sobre las violaciones de los derechos humanos que siguen ejerciendo los gobiernos de Chiapas y México contra la población que protesta pacíficamente.
Gruppe BASTA (miembro de la red YA-BASTA-NETZ de Alemania y adherente a La Sexta Internacional)
Los compañeros son presos políticos por luchar por sus derechos y sus tierras y en contra de los proyectos neoliberales del gobierno en la zona de Agua Azul. Nos sumamos a la movilización que llevan a cabo muchos grupos, colectivos y organizaciones de la otra campaña en México y de la Sexta Internacional para lograr su liberación. Seguimos informando a la prensa, al sector turístico y a la sociedad civil en Alemania sobre las violaciones de los derechos humanos que siguen ejerciendo los gobiernos de Chiapas y México contra la población que protesta pacíficamente.
Gruppe BASTA (miembro de la red YA-BASTA-NETZ de Alemania y adherente a La Sexta Internacional)
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Movimientos, crisis, movimientos -Raúl Zibechi
Luego del monumental trabajo coordinado por Giovanni Arrighi y Beverly Silver, Caos y orden en el sistema mundo moderno, hay argumentos suficientes para concluir acerca de la relación entre las crisis y las luchas sociales y alumbrar algo más la situación actual del sistema capitalista. En efecto, el estudio sostiene, con abundante información comparativa, que la crisis (mal llamada) económica comienza a raíz de una oleada de militancia obrera fabril en los años 60, que fue capaz de pulverizar el modelo fordista-taylorista de sujeción y control de los trabajadores. La actual coyuntura puede leerse, bajo esa óptica, como una consecuencia de larga duración de aquella oleada de movimientos que forzaron al capital a mudar, convirtiéndose en capital financiero especulativo.
Más allá de un debate, siempre necesario, sobre cuestiones teóricas, vale la pena detenerse en ese enfoque, ya que puede contribuir a una mejor comprensión del movimiento real que está sucediendo ante nuestros ojos, como apuntaba Marx. La primera cuestión es que no son las crisis las que motivan la acción social sino al revés: la movilización, la ruptura de los controles, es lo que provoca reacomodos en el modo de dominación, forzando a los de arriba a introducir cambios no sólo en el terreno de la economía sino cambios societales que abarcan todos los terrenos de la vida. Por eso mismo no podemos hablar, en rigor, solamente de crisis económica.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/05/22/index.php?section=opinion&article=025a1pol
domingo, 17 de maio de 2009
Doble y oficial, el despojo a ejidatarios de la comunidad chiapaneca San Sebastián
Priístas y autoridades se repartirán las ganancias por el ingreso a Agua Azul
Ocosingo, Chis. 17 de mayo. No es casual que fuera precisamente en las inmediaciones de Agua Azul donde el gobierno de Chiapas rompió su tregua con las comunidades en resistencia. Aunque oficialmente insistan en que no existe hostilidad política, con torturas y cargos falsos las autoridades iniciaron una persecución contra campesinos que se oponen a la expansión empresarial y turística en sus tierras, y que de tiempo atrás hayan tenido fricciones y conflictos con las policías estatales que controlan la carretera Ocosingo-Palenque.
Tampoco es irrelevante que durante los meses anteriores, según las propias fuentes gubernamentales, el grupo minoritario de ejidatarios priístas, miembros de la Organización para la Defensa de los Derechos Indígenas y Campesinos (Opddic), haya recibido dinero de las autoridades por dos rubros: la mina de grava y la caseta de cobro en el acceso a las cascadas de Agua Azul. Ambas habían sido recuperadas por la asamblea de ejidatarios de San Sebastián Bachajón (más de las dos terceras partes de los alrededor de 2 mil que son), adherentes a la otra campaña del EZLN.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/05/18/index.php?section=politica&article=020n1pol
Ocosingo, Chis. 17 de mayo. No es casual que fuera precisamente en las inmediaciones de Agua Azul donde el gobierno de Chiapas rompió su tregua con las comunidades en resistencia. Aunque oficialmente insistan en que no existe hostilidad política, con torturas y cargos falsos las autoridades iniciaron una persecución contra campesinos que se oponen a la expansión empresarial y turística en sus tierras, y que de tiempo atrás hayan tenido fricciones y conflictos con las policías estatales que controlan la carretera Ocosingo-Palenque.
Tampoco es irrelevante que durante los meses anteriores, según las propias fuentes gubernamentales, el grupo minoritario de ejidatarios priístas, miembros de la Organización para la Defensa de los Derechos Indígenas y Campesinos (Opddic), haya recibido dinero de las autoridades por dos rubros: la mina de grava y la caseta de cobro en el acceso a las cascadas de Agua Azul. Ambas habían sido recuperadas por la asamblea de ejidatarios de San Sebastián Bachajón (más de las dos terceras partes de los alrededor de 2 mil que son), adherentes a la otra campaña del EZLN.
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sábado, 16 de maio de 2009
Denuncia el Centro Fray Bartolomé trabajos forzados "las 24 horas" a tzeltales presos
Hermann Bellinghausen - Enviado La Jornada
San Cristóbal de las Casas, Chis. 15 de mayo. Los ocho campesinos tzeltales de San Sebastián Bachajón, encarcelados bajo proceso en el penal El Amate, han estado desde hace una semana sometidos a trabajos forzados hasta de 24 horas por parte de los "precisos", la mafia de reclusos mestizos que controla el penal "bajo las órdenes de las autoridades". Sin embargo, esta mañana fue liberado Miguel Vázquez Moreno, el único de ellos que es base de apoyo del EZLN. Los otros siete, adherentes de la otra campaña, permanecen presos. El gobierno insiste en sus acusaciones contra ellos.
Ante las alarmantes condiciones de su confinamiento, el Centro de Derechos Humanos Fray Bartolomé de las Casas (CDHFBC) solicitó ayer a la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH) "requiera" al Estado mexicano adoptar, "sin dilación", medidas de protección para ellos, pues de lo contrario "los presos agraviados corren un grave riesgo a su integridad personal".
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/05/16/index.php?section=politica&article=016n1pol
San Cristóbal de las Casas, Chis. 15 de mayo. Los ocho campesinos tzeltales de San Sebastián Bachajón, encarcelados bajo proceso en el penal El Amate, han estado desde hace una semana sometidos a trabajos forzados hasta de 24 horas por parte de los "precisos", la mafia de reclusos mestizos que controla el penal "bajo las órdenes de las autoridades". Sin embargo, esta mañana fue liberado Miguel Vázquez Moreno, el único de ellos que es base de apoyo del EZLN. Los otros siete, adherentes de la otra campaña, permanecen presos. El gobierno insiste en sus acusaciones contra ellos.
Ante las alarmantes condiciones de su confinamiento, el Centro de Derechos Humanos Fray Bartolomé de las Casas (CDHFBC) solicitó ayer a la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH) "requiera" al Estado mexicano adoptar, "sin dilación", medidas de protección para ellos, pues de lo contrario "los presos agraviados corren un grave riesgo a su integridad personal".
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http://www.jornada.unam.mx/2009/05/16/index.php?section=politica&article=016n1pol
Los de Abajo - Gloria Muñoz Ramírez
Peticiones de liberación
Las denuncias, protestas y pronunciamientos solidarios, nacionales e internacionales, por la injusta encarcelación de los siete presos políticos prozapatistas (y uno base de apoyo del Ejército Zapatista de Liberación Nacional que acaba de ser liberado) no se han hecho esperar. Desde París, el Comité de Solidaridad con los Pueblos de Chiapas en Lucha advierte que "esta acción represiva no tiene que ver con delito alguno sino que tiene como objetivo acabar con cualquier forma de organización autónoma opuesta a los megaproyectos turísticos en Agua Azul y Agua Clara".
La situación es alarmante, tanto que organismos internacionales de derechos humanos como la Organización Mundial contra la Tortura y Amnistía Internacional lanzaron llamados a "acciones urgentes" a favor de la libertad de los ahora siete detenidos y exigen a las autoridades mexicanas que "garanticen el derecho de todos a un juicio justo, lo que incluye eliminar como prueba de los procedimientos judiciales toda declaración obtenida mediante coacción, como las realizadas sin intérpretes apropiados".
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http://www.jornada.unam.mx/2009/05/16/index.php?section=opinion&article=015o1pol
Las denuncias, protestas y pronunciamientos solidarios, nacionales e internacionales, por la injusta encarcelación de los siete presos políticos prozapatistas (y uno base de apoyo del Ejército Zapatista de Liberación Nacional que acaba de ser liberado) no se han hecho esperar. Desde París, el Comité de Solidaridad con los Pueblos de Chiapas en Lucha advierte que "esta acción represiva no tiene que ver con delito alguno sino que tiene como objetivo acabar con cualquier forma de organización autónoma opuesta a los megaproyectos turísticos en Agua Azul y Agua Clara".
La situación es alarmante, tanto que organismos internacionales de derechos humanos como la Organización Mundial contra la Tortura y Amnistía Internacional lanzaron llamados a "acciones urgentes" a favor de la libertad de los ahora siete detenidos y exigen a las autoridades mexicanas que "garanticen el derecho de todos a un juicio justo, lo que incluye eliminar como prueba de los procedimientos judiciales toda declaración obtenida mediante coacción, como las realizadas sin intérpretes apropiados".
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terça-feira, 12 de maio de 2009
Minería: virus mutantes de la contrarreforma indígena - Magdalena Gómez
El laboratorio social confirma las evidencias de que la contrarreforma indígena de 2001 fue estratégica para la clase política y que en su definición operó la razón de Estado en clave neoliberal. De poco sirven las exiguas muestras de "aplicación" del artículo segundo constitucional en terrenos aparentemente "seguros" que ya en países como Guatemala se les ha denominado "derechos permitidos"; como sería la dimensión de los derechos linguísticos y los relativos a educación bilingüe e intercultural y, aun ellos, por cierto, deben ser sometidos a examen riguroso.
Dos elementos saltan a la vista en los días recientes: por una parte, la emergencia de los movimientos indígenas que se oponen a las concesiones mineras otorgadas en el marco de las reformas a la ley en la materia y, por otro lado, la aprobación unánime de una reforma en la Cámara de Diputados el pasado 23 de abril al artículo 17 constitucional para determinar la acción colectiva, no ciudadana, como se ha demandado, sino tutelada por instancias gubernamentales: la Comisión Nacional para la Protección y Defensa de los Usuarios de los Servicios Financieros (Condusef), la Procuraduría Federal de Defensa del Consumidor (Profeco) y la Procuraduría Federal de Protección al Ambiente (Profepa).
De manera expresa se dice: "las leyes que expida el Congreso de la Unión regularán los derechos colectivos, los cuales solamente podrán establecerse en materia de protección al consumidor, usuarios de servicios financieros y protección al ambiente". ¿Quién se acuerda de que la esencia del debate realtivo a los derechos de los pueblos indígenas se dio en torno a que se trata de derechos colectivos y difusos? Ahora resulta que derechos colectivos "sólo podrán establecerse" en las tres materias anotadas. Bien se ha dicho que a las leyes hay que analizarlas no solamente por lo que dicen, sino también por lo que callan.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/05/12/index.php?section=opinion&article=014a2pol
Dos elementos saltan a la vista en los días recientes: por una parte, la emergencia de los movimientos indígenas que se oponen a las concesiones mineras otorgadas en el marco de las reformas a la ley en la materia y, por otro lado, la aprobación unánime de una reforma en la Cámara de Diputados el pasado 23 de abril al artículo 17 constitucional para determinar la acción colectiva, no ciudadana, como se ha demandado, sino tutelada por instancias gubernamentales: la Comisión Nacional para la Protección y Defensa de los Usuarios de los Servicios Financieros (Condusef), la Procuraduría Federal de Defensa del Consumidor (Profeco) y la Procuraduría Federal de Protección al Ambiente (Profepa).
De manera expresa se dice: "las leyes que expida el Congreso de la Unión regularán los derechos colectivos, los cuales solamente podrán establecerse en materia de protección al consumidor, usuarios de servicios financieros y protección al ambiente". ¿Quién se acuerda de que la esencia del debate realtivo a los derechos de los pueblos indígenas se dio en torno a que se trata de derechos colectivos y difusos? Ahora resulta que derechos colectivos "sólo podrán establecerse" en las tres materias anotadas. Bien se ha dicho que a las leyes hay que analizarlas no solamente por lo que dicen, sino también por lo que callan.
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segunda-feira, 11 de maio de 2009
En Chiapas, 222 posibles casos de influenza A; cinco municipios, considerados focos rojos
Al menos 10 por ciento de los pobladores de la comunidad El Madronal, municipio Amatenango del Valle, Chiapas, padecen enfermedades respiratorias. En este lugar habitado por indígenas de la etnia tzeltal, se confirmaron tres casos positivos de influenza A en una familiaFoto Ángeles Mariscal
Ocosingo, Chis., 9 de mayo. Más de la mitad de los 222 casos probables de personas contagiadas del virus de influenza A/H1N1 en Chiapas han ocurrido en la zona indígena de los Altos, informó el Instituto de Salud; además, 38 por ciento de la población de esa región no ha escuchado de la enfermedad o desconoce los síntomas y las medidas para evitarla, señala un estudio realizado por la organización Melel Xojobal.
A esta situación se agrega que los familiares de las personas afectadas sufren discriminación. En el caso del funcionario del Instituto Federal Electoral de Ocosingo, que falleció el 4 de mayo, se llegó a negarle la venta de comida a su esposa e impedir que su hijo y amigos retornaran a clases en el Colegio de Bachilleres.
Lanza el gobierno de Chiapas campaña mediática para justificar las detenciones
Exige JBG liberación de bases zapatistas y denuncia agresiones y hostigamiento
Hermann Bellinghausen - Enviado
Caracol de Morelia, Chis., 9 de mayo. La junta de buen gobierno (JBG) Corazón del arcoiris de la esperanza exigió nuevamente la libertad inmediata para sus compañeros de la otra campaña y bases de apoyo del EZLN, presos en la cárcel de El Amate, e insistió en que tiene "pruebas suficientes" de que estos fueron detenidos injustamente "por delitos inventados por las malas autoridades". En particular insiste en la inocencia de Manuel Vázquez Moreno, base de apoyo zapatista.
Por su parte, el gobierno estatal ha recrudecido su campaña mediática para justificar el encarcelamiento de los ocho indígenas de San Sebastián Bachajón. La noche del viernes, el noticiero del canal 10 de televisión (gubernamental) dedicó más de 15 minutos a recoger "reacciones" al auto de formal prisión de la "peligrosa banda de asaltantes detenida en días pasados". El administrador de Omnibuses Cristóbal Colón (OCC), hoteleros, prestadores de servicios turísticos y hasta personas desconocidas que se suman al festín oficialista, respaldado por algunos columnistas locales y nacionales.
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/05/10/index.php?section=politica&article=012n1pol
Hermann Bellinghausen - Enviado
Caracol de Morelia, Chis., 9 de mayo. La junta de buen gobierno (JBG) Corazón del arcoiris de la esperanza exigió nuevamente la libertad inmediata para sus compañeros de la otra campaña y bases de apoyo del EZLN, presos en la cárcel de El Amate, e insistió en que tiene "pruebas suficientes" de que estos fueron detenidos injustamente "por delitos inventados por las malas autoridades". En particular insiste en la inocencia de Manuel Vázquez Moreno, base de apoyo zapatista.
Por su parte, el gobierno estatal ha recrudecido su campaña mediática para justificar el encarcelamiento de los ocho indígenas de San Sebastián Bachajón. La noche del viernes, el noticiero del canal 10 de televisión (gubernamental) dedicó más de 15 minutos a recoger "reacciones" al auto de formal prisión de la "peligrosa banda de asaltantes detenida en días pasados". El administrador de Omnibuses Cristóbal Colón (OCC), hoteleros, prestadores de servicios turísticos y hasta personas desconocidas que se suman al festín oficialista, respaldado por algunos columnistas locales y nacionales.
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sábado, 9 de maio de 2009
Los de Abajo - Gloria Muñoz Ramírez
Nuevos presos políticos
En Chiapas hay una alerta. A partir del 8 de mayo hay nuevos presos políticos zapatistas: uno, base de apoyo del Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN), y siete integrantes de la otra campaña. Todos ellos víctimas de una conspiración política del más alto nivel, que tiene como trasfondo el control oficial y privado de los lugares turísticos del estado, concretamente de las ansiadas cascadas de Agua Azul. En Chiapas hay un llamado urgente no sólo a mantenerse pendientes, sino a, desde ya, condenar la encarcelación de los ocho tzeltales sometidos a un proceso plagado de irregularidades: torturas, tratos degradantes, arraigos ilegales, falta de intérpretes y, finalmente, la inculpación de una serie de delitos (robo con violencia y delincuencia organizada) que en situaciones normales (¿o la normalidad es la injusticia?) jamás podrían comprobarles por la sencilla razón de que son inocentes y dos de los verdaderos culpables permanecen bajo custodia por las autoridades autónomas zapatistas.
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/05/09/index.php?section=opinion&article=016o1pol
En Chiapas hay una alerta. A partir del 8 de mayo hay nuevos presos políticos zapatistas: uno, base de apoyo del Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN), y siete integrantes de la otra campaña. Todos ellos víctimas de una conspiración política del más alto nivel, que tiene como trasfondo el control oficial y privado de los lugares turísticos del estado, concretamente de las ansiadas cascadas de Agua Azul. En Chiapas hay un llamado urgente no sólo a mantenerse pendientes, sino a, desde ya, condenar la encarcelación de los ocho tzeltales sometidos a un proceso plagado de irregularidades: torturas, tratos degradantes, arraigos ilegales, falta de intérpretes y, finalmente, la inculpación de una serie de delitos (robo con violencia y delincuencia organizada) que en situaciones normales (¿o la normalidad es la injusticia?) jamás podrían comprobarles por la sencilla razón de que son inocentes y dos de los verdaderos culpables permanecen bajo custodia por las autoridades autónomas zapatistas.
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sexta-feira, 8 de maio de 2009
Comunicado JBG Morelia
LA JUNTA DE BUEN GOBIERNO "CORAZON DEL ARCO IRIS DE LA ESPERANZA CARACOL IV TORBELLINO DE NUESTRAS PALABRAS". MORELIA, 7 DE MAYO DE 2009
A los medios de comunicación alternativos.
A l@s compañer@s adherentes de la otra campaña de México.
A l@s compañer@s de la otra sexta internacional.
A los organismos de derechos humanos.
Hermanos y Hermanas:
Compañeros y Compañeras:
Denunciamos de nuestro preso injustamente desde el día 18 de abril de 2009, nuestro compañero Miguel Vásquez Moreno, originario del crucero agua azul, Municipio autónomo Comandanta Ramona.
Nuestro compañero Miguel Vásquez Moreno, hasta hoy privado de libertad injustificada en el Centro Estatal para la Reinserción Social de Sentenciados No. 14, en EL AMATE.
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/05/09/index.php?section=politica&article=016n2pol
A los medios de comunicación alternativos.
A l@s compañer@s adherentes de la otra campaña de México.
A l@s compañer@s de la otra sexta internacional.
A los organismos de derechos humanos.
Hermanos y Hermanas:
Compañeros y Compañeras:
Denunciamos de nuestro preso injustamente desde el día 18 de abril de 2009, nuestro compañero Miguel Vásquez Moreno, originario del crucero agua azul, Municipio autónomo Comandanta Ramona.
Nuestro compañero Miguel Vásquez Moreno, hasta hoy privado de libertad injustificada en el Centro Estatal para la Reinserción Social de Sentenciados No. 14, en EL AMATE.
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segunda-feira, 27 de abril de 2009
"Del diálogo multicultural surgirá la nación que necesitamos en este siglo" Arturo Jiménez
El diálogo intercultural entre pueblos originarios y la sociedad nacional, así como de las literaturas en lenguas indígenas y en castellano, puede ayudar a "ir trabajando" el tejido multicultural y multilingüe de México, "donde se funda la nación que necesitamos desarrollar en este siglo XXI".
Así lo planteó el escritor nahua Natalio Hernández durante la presentación de la antología en dos tomos, uno de poesía y otro de narrativa, México: diversas lenguas, una sola nación, y del número especial de 15 años de la revista Nuni, impulsados por la asociación civil Escritores en Lenguas Indígenas (ELIAC).
(...)
Se trata de que, en diálogo con el resto de la sociedad, "vayamos construyendo el tejido multicultural y multilingüe de la nación mexicana", y agregó: "Constitucionalmente, ya nos reconocemos desde 1992, y reafirmado eso en las reformas constitucionales de 2002, a raíz de los acuerdos de San Andrés, muy discutidos: no las reformas que hubieran querido nuestros pueblos, pero hay avances".
Continua em:
http://www.jornada.unam.mx/2009/04/26/index.php?section=cultura&article=a06n1cul
Así lo planteó el escritor nahua Natalio Hernández durante la presentación de la antología en dos tomos, uno de poesía y otro de narrativa, México: diversas lenguas, una sola nación, y del número especial de 15 años de la revista Nuni, impulsados por la asociación civil Escritores en Lenguas Indígenas (ELIAC).
(...)
Se trata de que, en diálogo con el resto de la sociedad, "vayamos construyendo el tejido multicultural y multilingüe de la nación mexicana", y agregó: "Constitucionalmente, ya nos reconocemos desde 1992, y reafirmado eso en las reformas constitucionales de 2002, a raíz de los acuerdos de San Andrés, muy discutidos: no las reformas que hubieran querido nuestros pueblos, pero hay avances".
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http://www.jornada.unam.mx/2009/04/26/index.php?section=cultura&article=a06n1cul
Que se cumplan acuerdos de San Andrés, exigió Javier Sicilia
Claudio Bañuelos - Corresponsal La Jornada
Aguascalientes, Ags., 24 de abril. El poeta capitalino Javier Sicilia exigió al gobierno federal que se cumplan los acuerdos de San Andrés Larráinzar, tras recibir el Premio Nacional de Poesía en su edición 42. El escritor ganó el certamencon su obra Tríptico en el desierto.
Víctor González Torres, director del Instituto Cultural de Aguascalientes, le entregó un cheque por 250 mil pesos, como parte de la premiación. Lo que se obtenga de las ventas de la obra de Sicilia serán para dicha institución.
Antes de tomar la palabra para leer fragmentos de su obra, el poeta exclamó: “Me siento como golfa de Playboy”, ya que lo recibieron decenas de flashazos de fotógrafos de diversos medios de comunicación, acción que rompió con la solemnidad del acto, y concluyó con un agradecimiento "a la ciudadanía de Aguascalientes por este premio", y remató: "Que se cumplan los acuerdos de San Andrés".
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http://www.jornada.unam.mx/2009/04/26/index.php?section=cultura&article=a05n1cul
Aguascalientes, Ags., 24 de abril. El poeta capitalino Javier Sicilia exigió al gobierno federal que se cumplan los acuerdos de San Andrés Larráinzar, tras recibir el Premio Nacional de Poesía en su edición 42. El escritor ganó el certamencon su obra Tríptico en el desierto.
Víctor González Torres, director del Instituto Cultural de Aguascalientes, le entregó un cheque por 250 mil pesos, como parte de la premiación. Lo que se obtenga de las ventas de la obra de Sicilia serán para dicha institución.
Antes de tomar la palabra para leer fragmentos de su obra, el poeta exclamó: “Me siento como golfa de Playboy”, ya que lo recibieron decenas de flashazos de fotógrafos de diversos medios de comunicación, acción que rompió con la solemnidad del acto, y concluyó con un agradecimiento "a la ciudadanía de Aguascalientes por este premio", y remató: "Que se cumplan los acuerdos de San Andrés".
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Tortura y mentira en Chiapas - Hermann Bellinghausen
Con brutalidad judicial y mediática, que no se veía desde la virtual dictadura militar establecida en Chiapas en los gobiernos de Ernesto Zedillo y Roberto Albores Guillén, el actual gobierno ha dado un salto al vacío al inventar cargos contra luchadores sociales, adherentes de la otra campaña y bases de apoyo del EZLN, difundirlos masivamente sin el menor pudor y sostener una política de tortura y terror sin sentir la necesidad de ofrecer explicaciones, ya no digamos disculpas.
No sólo Ulises Ruiz Ortiz y Enrique Peña Nieto son gobernadores que confunden impunemente orden y crimen. También Juan Sabines Guerrero y su secretario de Gobierno, Noé Castañón (resuscitado del alborismo por su protector, el secretario de Gobernación calderonista, Fernando Gómez Mont), pertenecen a esa casta de mandatarios que con una sonrisa golpean, torturan y encarcelan a ciudadanos inocentes. Busca allanar el paso a una autopista que los campesinos del trayecto rechazan.
Los ejidatarios de San Sebastián Bachajón, municipio de Chilón, desmintieron nuevamente el 24 de abril las acusaciones del gobierno contra ocho indígenas, "arraigados, acusados de delincuentes, asaltantes y narcotraficantes" de manera gratuita. Más bien han participado en acciones para controlar los asaltos y robos a turistas en las cascadas de Agua Azul. En cambio, los policías sectoriales "no sirven de nada, porque ellos lo utilizan como su negocio cuando detienen algún asaltante y después lo dejan en libertad".
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http://www.jornada.unam.mx/2009/04/27/index.php?section=opinion&article=a08a1cul
No sólo Ulises Ruiz Ortiz y Enrique Peña Nieto son gobernadores que confunden impunemente orden y crimen. También Juan Sabines Guerrero y su secretario de Gobierno, Noé Castañón (resuscitado del alborismo por su protector, el secretario de Gobernación calderonista, Fernando Gómez Mont), pertenecen a esa casta de mandatarios que con una sonrisa golpean, torturan y encarcelan a ciudadanos inocentes. Busca allanar el paso a una autopista que los campesinos del trayecto rechazan.
Los ejidatarios de San Sebastián Bachajón, municipio de Chilón, desmintieron nuevamente el 24 de abril las acusaciones del gobierno contra ocho indígenas, "arraigados, acusados de delincuentes, asaltantes y narcotraficantes" de manera gratuita. Más bien han participado en acciones para controlar los asaltos y robos a turistas en las cascadas de Agua Azul. En cambio, los policías sectoriales "no sirven de nada, porque ellos lo utilizan como su negocio cuando detienen algún asaltante y después lo dejan en libertad".
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Los de Abajo - Gloria Muñoz Ramírez
La huelga estudiantil más larga en la historia de la Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), a la que se debe la vigencia de la gratuidad de la educación en la institución universitaria más importante del país, cumple 10 años. El movimiento fue reprimido 10 meses después del estallido, mediante un acto oprobioso a cargo de la Policía Federal Preventiva (PFP) en el que se detuvo a más de 700 estudiantes. Pese al deleznable desenlace la huelga parió una generación de estudiantes, muchos ya egresados, que a partir de su experiencia en el movimiento marcaron su rumbo y destino. Es el caso del proyecto autogestivo Regeneración Radio.
Nacido con el provocador nombre de Radio Pacheco, dentro del Colegio de Ciencias y Humanidades plantel Vallejo, en el norte de la ciudad de México, este espacio de comunicación cumple también su primera década de trabajo colectivo. No son los mismos de hace 10 años. Tampoco el proyecto lo es. La mayor parte de sus actuales integrantes son de nuevas generaciones y lo que inició como un medio de comunicación en la huelga, hoy es un proyecto que rebasa los muros del plantel, incluso los universitarios, y se inserta en el mundo de los medios libres alternativos que forman parte de un movimiento más grande, de izquierda y anticapitalista.
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http://www.jornada.unam.mx/2009/04/25/index.php?section=opinion&article=012o1pol
Nacido con el provocador nombre de Radio Pacheco, dentro del Colegio de Ciencias y Humanidades plantel Vallejo, en el norte de la ciudad de México, este espacio de comunicación cumple también su primera década de trabajo colectivo. No son los mismos de hace 10 años. Tampoco el proyecto lo es. La mayor parte de sus actuales integrantes son de nuevas generaciones y lo que inició como un medio de comunicación en la huelga, hoy es un proyecto que rebasa los muros del plantel, incluso los universitarios, y se inserta en el mundo de los medios libres alternativos que forman parte de un movimiento más grande, de izquierda y anticapitalista.
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sexta-feira, 24 de abril de 2009
Propuesta desde Barcelona sobre la escalada represiva en Chiapas para el III Encuentro europeo en Marsella
En los últimos días, se han producido en Chiapas diferentes agresiones muy graves que han sido denunciadas por las Juntas de Buen Gobierno así como por el Centro de Drechos Humanos Fray Bartolomé de las Casas y diferentes comunidades indígenas adherentes a la Otra Campaña. En todas ellas se han criminalizado las justas demandas de éstas por parte del Gobierno estatal de Juan Sabines y el Gobierno federal de Felipe Calderón participando elementos de seguridad pública así como
paramilitares de la OPPDIC y miembros del PRD.
Son hechos muy graves que anuncian una nueva escalada de violencia y represión en contra de las comunidades en resistencia y que exigen una respuesta por nuestra parte como sociedad civil internacional. Es por eso que proponemos que en el próximo Encuentro Europeo en solidaridad con los Zapatistas a celebrarse en Marsella los días 1,2 y 3 de mayo se coordinen las acciones para responder a esta situación.
Adjuntamos la lista de las últimas denuncias.
El 24 de marzo la JBG de La Garrucha denuncia el hostigamiento contra bases de apoyo del Municipio Autónomo Francisco Gómez, por parte de la CFE y los tres niveles de gobierno.
http://enlacezapatista.ezln.org.mx/denuncias/1531
El 14 de abril la JBG de Oventik denuncia las agresiones de perredistas contra bases de apoyo de Sok’on, en Zinacantán. Y advierten que todo tiene un límite.
http://enlacezapatista.ezln.org.mx/denuncias/1576
El 20 de abril El Frayba denuncia la detención y tortura contra adherentes a La Otra Campaña en Bachajón. Así como los actos represivos en contra de quienes se han movilizado por su liberación.
http://enlacezapatista.ezln.org.mx/denuncias/1585
El 21 de abril la JBG de Morelia denuncia el operativo en el que detuvieron al compañero Miguel Vázquez y en el que le robaron todas sus pertenencias
http://enlacezapatista.ezln.org.mx/denuncias/1598
El 21 de abril Las Abejas advierten sobre posible fallo de la SCJN que deje impune la masacre de Acteal
http://enlacezapatista.ezln.org.mx/denuncias/1589
Barcelona, a 24 de abril de 2009.
Assemblea de disolució del Col·lectiu de Solidaritat amb la Rebel·lió Zapatista
paramilitares de la OPPDIC y miembros del PRD.
Son hechos muy graves que anuncian una nueva escalada de violencia y represión en contra de las comunidades en resistencia y que exigen una respuesta por nuestra parte como sociedad civil internacional. Es por eso que proponemos que en el próximo Encuentro Europeo en solidaridad con los Zapatistas a celebrarse en Marsella los días 1,2 y 3 de mayo se coordinen las acciones para responder a esta situación.
Adjuntamos la lista de las últimas denuncias.
El 24 de marzo la JBG de La Garrucha denuncia el hostigamiento contra bases de apoyo del Municipio Autónomo Francisco Gómez, por parte de la CFE y los tres niveles de gobierno.
http://enlacezapatista.ezln.org.mx/denuncias/1531
El 14 de abril la JBG de Oventik denuncia las agresiones de perredistas contra bases de apoyo de Sok’on, en Zinacantán. Y advierten que todo tiene un límite.
http://enlacezapatista.ezln.org.mx/denuncias/1576
El 20 de abril El Frayba denuncia la detención y tortura contra adherentes a La Otra Campaña en Bachajón. Así como los actos represivos en contra de quienes se han movilizado por su liberación.
http://enlacezapatista.ezln.org.mx/denuncias/1585
El 21 de abril la JBG de Morelia denuncia el operativo en el que detuvieron al compañero Miguel Vázquez y en el que le robaron todas sus pertenencias
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El 21 de abril Las Abejas advierten sobre posible fallo de la SCJN que deje impune la masacre de Acteal
http://enlacezapatista.ezln.org.mx/denuncias/1589
Barcelona, a 24 de abril de 2009.
Assemblea de disolució del Col·lectiu de Solidaritat amb la Rebel·lió Zapatista
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