sábado, 21 de abril de 2018

Apuntamentos del Conversatorio: "Miradas, escuchas y palabras ¿Prohibido Pensar? - Día 17.04.2018 - Parte 2



Segue os demais componentes da mesa do 17-04-2018.
Acompanhando todos estes dias de 'semillero' / conversatório já é possível fazer algumas definições importantes para descrever cada sessão: profundo e denso. O conversatório têm trazido questões que vão mais além do 'México profundo' e abrangem todo o momento caótico e nefasto que estamos vivendo como seres viventes neste planeta.
A divisão das 'charlas' em vários post's tem super significado e justificativa nisso.
Espero que possamos, conjuntamente, gradativamente ir digerindo e processando todas as falas e mais do que tudo pensando e agindo diante do nosso cenário nacional (Brasil) e internacional.

Palavra de Alejandro Grimson

"Oi eu sou o 'poder',quero estruturar sua imaginação política; quero dizer como deve ser sua imaginação cultural!"  
Como romper as estruturas do pensar e do imaginário
Incrementar autonômias

O antropólogo argentino Alejandro Grimson iniciou sua fala sobre interculturalidade crítica e quais as ferramentas para construir 'un mundo donde quepan muchos mundos!' , um mundo verdadeiro e tolerante que nos possibilite, primeiro, romper con as estruturas neoliberais e sua falsa multiculturalidade que cria, mais bem, guetos.
Somos todos subalternizados!!
Debaixo desta insignia Alejandro nos convoca a romper com as fronteras do imaginário político e cultural imposto pelo poder em todas as suas formas. Também nos chamou a repensar e também romper as fronteiras teóricas que precisamos atravessar.

Pensando e reconhecendo : quem são esses sujeitos subalternos e suas lutas;

Criando: Redes de articulação entre as diferentes lutas;
Incrementando: Autonômias


Palavra de Alicia Castellanos 
Desde que trincheira estamos?
Luta com o pensamento
O que significa uma candidatura indígena?

A antropóloga Alicia Castellanos organizou a sua fala em torno da sua participação como parte da Sociedade Civil que apoiou e recolheu as assinaturas da candidatura de Marichuy e o Conselho Indigena de Governo (CGI). Falou sobre isso desde o seu lugar, desde a universidade, desde os espaços acadêmicos, enfatizando que a trincheira de onde estamos falando é a trincheira do pensamento.
Colocou em termos práticos o significado da campanha de Marichuy:
  1. Visibilizar os povos deste outro México: Um México racista e excludente que não visualiza aos povos indígenas hoje, mas, que valoram em demasiado seu passado guerreiro e indígena. Falarei sobre isso em post's futuros.
  2. Impulsionar as relações dos povos originários que, sem dúvida, nas palavras de Alicia Castellanos,  são os 'sujeitos históricos do século XXI';
  3. Visibilizar uma luta histórica e possibilitar o encontro desta luta histórica com os diversos cidadãos da república mexicana;
  4. Criar e organizar as lutas mais diversas; 
  5. A campanha gerou uma solidariedade impressionante além de um encontro intergeneracional;
Palavra de Gilberto López Rivas
Reconhecendo o que somos hoje, onde estamos e pensando no que faremos.

O antropólogo Gilberto López Rivas inicia a sua fala relembrando a duas teses do falecido Subcomandante Marcos. A primeira delas, que diz respeito ao capitalismo, é o fato de entender e defender que é impossível compreendê-lo sem o conceito de guerra. O capitalismo se produz e reproduz por meio da guerra. A segunda delas diz respeito a construção do sujeito autonomo que implica em duas características: comunitarismo e identidade.
Encarando o que realmente temos, o cenário de 'recolonização de nossos países' e aquilo que falhou no que se chamou de socialismo real.  
Considerando o fator ético como eixo condutor destas novas ações e organizações que se devem dar ou serem articuladas.

Agradecimento pelas fotografias: Gastão Guedes

Link para assistir a mesa do dia 17-04-2018:
SESIÓN DEL MARTES 17 DE ABRIL 

http://enlacezapatista.ezln.org.mx/2018/04/15/transmisiones-del-conversatorio-miradas-escuchas-palabras-prohibido-pensar/