É possível o impossível: uma mensagem para o dia de hoje.
25 anos de Zapatismo.
Por Paula Linhares.
Sobretudo, viver e nos mantermos vivos! Corações batendo lado a lado e construindo novos horizontes e pontes de solidariedade.
O EZLN nunca quis parecer como receita pra ninguém, ao contrário, dizem que cada povo tem que descobrir a sua maneira de existir, resistir e coexistir em suas singularidades e igualdades.
Não há fórmula pra um 2019 e para os próximos anos que seja exata e precisa, mas, sem dúvida, escolher viver e construir novos mundos, pontes e relações já é uma delas.
Há muitas perguntas sendo feitas que muitas vezes me parecem desnecessárias e pouco conhecedoras do que realmente foi o vendaval do neoliberalismo no continente na década de 70. Não será igual, porque não estamos nos mesmos contextos, incluso das disputas de poderes e seus espaços.
No entanto, considerando este cenário nos dois países dos quais tenho mais proximidade em estudos históricos e geopolíticos, Colômbia e México, a pergunta da esquerda neste momento não deveria ser só perguntas senão ações concretas.
Como bem dizem os zapatistas: perguntando se caminha e se caminha perguntando. A vida é um eterno aprendizado em suas múltiplas áreas e com certeza a eleição e posse de um presidente fascista e autoritário em nosso país hoje deve ser entendida e também reacionada.
Não caberá viés legal algum em todas ações práticadas por este senhor. Ao contrário, o ilegal se tornará legal com o pleno aparelhamento do sistema judiciário ao sistema político e corrupto da máquina de estado que manejara Bolsonaro.
Em uma espécie de sintese: não há espaços pra desalentos e questionamentos que invibialjzam ações. É necessário conjuntamente caminhar e perguntar.
http://www.pozol.org/?p=16929